sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os 5 sinais de um verdadeiro avivamento

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
devocionaisdoprebjaniosdeoliveira.blogspot.com



Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres ( Ap 2:4-5)

Avivamento é a ressurreição do primeiro amor dos cristãos, resultando no despertamento e na conversão dos incrédulos a Deus.

No sentido de uma comunidade é o despertamento, a recuperação da igreja mais ou menos fria e decadente. Consiste no arrependimento da igreja pelo seu esfriamento e em sua volta a Deus e na conversão de almas.

O PRIMEIRO AMOR

O Reino de Deus passa a ser prioridade absoluta. É quando amamos a Deus de todo nosso coração e alma, com todas as nossas forças e entendimento. Este primeiro amor nos leva a viver intensamente a fé. Foi assim desde o início da era cristã:

“Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.

Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo.

Enquanto isso acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos 2.41-47) Os relatos de Atos dos Apóstolos nos revelam uma Igreja viva, cheia de paixão e fervor:

“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.” (Atos 4.32-35).

Este amor nos leva a praticar a buscar intensamente ao Senhor e também a trabalhar (Jesus o relacionou com “obras” quando disse a Pedro que se ele O amava devia pastorear Seu rebanho - Jo 21.15-18).

O apóstolo Paulo falou que o amor de Cristo (ou o entendimento da profundidade deste amor) nos constrange a não mais viver para nós, mas para ele: “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Co 5.14,15)

Foi este constrangimento de amor que levou o apóstolo Paulo a trabalhar mais do que os demais apóstolos: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1 Co 15.10)

Assim também se dá conosco hoje. O primeiro amor é uma profunda resposta ao entendimento do amor de Cristo, que nos leva a buscar e servir ao Senhor com intensidade e paixão.

A PERDA DO PRIMEIRO AMOR

Alguns acham que se o primeiro amor nos leva ao trabalho, então a perda do primeiro amor seria uma baixa da produtividade.

Mas de acordo com o que Jesus falou na carta à Igreja de Éfeso, não se trata apenas de “relaxar” no trabalho de Deus, pois o Senhor lhes disse: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança” (Ap 2.2a).

A palavra grega traduzida como “labor” é “kopos” que, de acordo com a Concordância de Strong, significa: “intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga”. Este tipo de labor seguido de perseverança não indica uma queda de produtividade no serviço do Senhor.

Tampouco se trata de desânimo ou desistência, uma vez que nesta mensagem profética o Senhor Jesus louva a persistência destes cristãos de Éfeso: “e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap 2.3).

A perda do primeiro amor também não pode ser vista como sendo apenas um momento de crise no trabalho ou na dedicação, uma vez que é algo que Deus tem contra nós:

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.

(Ap 2.4,5) Portanto, a perda do primeiro amor é uma queda, é chamada pecado e necessita arrependimento. Tem muito crente que continua se dedicando ao trabalho do Senhor, mas perdeu sua paixão.

Faz o que faz por hábito, rotina, por medo, pelo galardão, por qualquer outro motivo que, acompanhado daquele primeiro amor intenso faria sentido, mas sozinho não.

A queixa que o Senhor faz é o fato destes crentes terem deixado (ou abandonado, depende a tradução) o primeiro amor

As expressões acima refletem não apenas uma perda que possa ser denominada como acidental, mas um ato relapso de abandono, de descaso. O Senhor Jesus também não está protestando àquela Igreja por não o amarem mais. Não se tratava de ausência completa de amor, ainda havia amor. Porém, era um nível de amor que já não era mais intenso, não era o amor total que temos o dever de lhe oferecer.

PORQUE PERDEMOS O PRIMEIRO AMOR

O primeiro amor é como um fogo, se você põe lenha ele se inflama mais, contudo, se você joga água ele se apaga... Falhamos em não alimentar o fogo, mas também em permitir que outras coisas o apaguem.

Várias coisas contribuem para que nosso amor pelo Senhor sofra a perda de intensidade. Mas há três, especificamente, as quais quero dar atenção aqui. Se queremos nos prevenir e evitar esta queda, ou se queremos restauração depois de termos caído, precisamos entender estes aspectos e como eles nos afetam:

1) O convívio com o pecado;

2) A falta de profundidade;

3) A falta de tratamento.

O convívio com o pecado tem o poder de esfriar nosso amor por Deus:
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará”. (Mt 24.12)

Quando falo do convívio com o pecado, em vez do pecado em si, pretendo estabelecer uma diferença importantíssima aqui. É mais do que óbvio que quem vive no pecado está distante de Deus. O primeiro amor é chamado de pecado, mas não é ocasionado necessariamente por outro pecado na vida da pessoa. É uma perda espiritual num momento em que talvez a pessoa acredite que de fato tudo vai bem.

Creio que no texto acima Jesus se refere aos pecados da sociedade em que vivemos. Por se multiplicar o pecado à nossa volta (não necessariamente em nossa vida), passa a conviver com algumas coisas que, ainda que não as pratiquemos, começamos a tolerar.

Precisamos ter o cuidado de não nos acostumarmos com o pecado à nossa volta. Muitas vezes o enredo dos filmes que nos proporcionam entretenimento nos faz acostumar com certos valores contrários aos que pregamos.

Acabamos aceitando violência, imoralidade e muitos outros valores mundanos. Mesmo que não cedendo a estes pecados, se não mantivermos um coração que aborreça o mal, nos acostumaremos a estes valores errados à ponto de nosso amor se esfriar. Precisamos agir como Ló, que se afligia pelas iniqüidades cometidas à sua volta:

“E, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo”. (2 Pe 2.6-9)

Um segundo fator que contribui para o esfriamento de nosso amor para com o Senhor é nossa falta de profundidade na vida cristã. Jesus fez menção, na parábola do semeador, da semente que caiu em solo pedregoso; é aquela planta que brota depressa, mas não desenvolve profundidade.

Porque a raiz não consegue penetrar fundo no solo (pois se depara logo com a pedra), se torna superficial, se desenvolve na superfície. O resultado é que, saindo o Sol (figura do calor das provações), esta planta morre logo.

“A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam”. (Lc 8.13)

Aquelas áreas que não são tratadas em nossas vidas podem não parecer tão nocivas hoje, mas serão justamente estas áreas que poderão nos sufocar na fé e no amor ao Senhor depois.

A queda não é um acidente, nem um ato instantâneo ou imediato. É um PROCESSO que envolve repetidas negligências de nossa parte; e são estas mesmas “inocentes” negligências que nos vencerão depois. Por isso, devemos dar mais atenção às áreas que precisam ser trabalhadas em nossas vidas.

Este é um caminho para proteger nosso amor ao Senhor. O cuidado nestas três áreas nos será útil para evitar a perda (ou depreciação) do primeiro amor.

Contudo, muitos de nós já o temos perdido. E, mesmo que o reconhecimento das causas nos ajude a sermos preventivos daqui em diante, temos que fazer algo agora em relação à perda que já sofremos. Portanto, quero compartilhar o que tenho entendido nas Escrituras ser o caminho de volta...

O CAMINHO DE VOLTA

Foi o próprio Senhor Jesus que propôs o caminho de restauração:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Ap 2.5)

Cristo falou de três passos práticos que devemos dar a fim de voltarmos ao primeiro amor:

1) “Lembra-te”;
2) “Arrepende-te”

4) “Volta à prática das primeiras obras”.

O primeiro passo é um ato de recordação, de lembrança do tempo anterior à perda do primeiro amor. Não há melhor maneira de retomá-lo do que esta... relembrar os primeiros momentos de fé, de experiência com Deus. O profeta Jeremias declarou:

“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”. (Lm 3.21)

Algumas lembranças têm o poder de produzir em nós um caminho de restauração. Muitas vezes não nos damos conta daquilo que temos perdido. E uma boa forma de dimensionar nossas perdas é contrastar aquilo que estamos vivendo hoje com aquilo que já experimentamos antes em Deus.

Recordo-me de uma ocasião em que fui visitar meus pais e entrei no quarto que, quando solteiro, dividi com meus irmãos. O simples de fato de entrar naquele ambiente trouxe à minha memória inúmeras lembranças.

Revivi em minha mente segredo de não nos afastarmos do Senhor nem perdemos a alegria inicial é desenvolver profundidade. Muitos cristãos vivem só dos cultos semanais.

Não investem tempo num relacionamento diário, não oram não se enchem da Palavra, não procuram mortificar sua carne e viver no Espírito, não se engajam no trabalho do Pai.

São cristãos sem profundidade, vivem só na superfície! A questão de profundidade nas coisas espirituais é aplicada não só à caminhada cristã. Na carta à Igreja de Tiatira, no Apocalipse, o Senhor Jesus elogiou aqueles que não conheceram as profundezas de Satanás: “Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha”. (Ap 2.24,25 )

O mesmo princípio de profundidade se aplica ao reino de Deus e das trevas. Nós que conhecemos a verdade não podemos nos relacionar superficialmente com ela. Se desenvolvermos raízes profundas em Deus não fracassaremos na fé.

O terceiro fator que contribui para o esfriamento de nosso amor ao Senhor é a falta de tratamento em algumas áreas de nossas vidas. Vimos que um dos exemplos de crescimento abortado que Jesus revela na parábola do semeador é a falta de raiz, de profundidade.

Mas outro exemplo que o Senhor nos dá nesta ilustração é o da semente que caiu entre espinhos:

“Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram”. (Lc 8.7)

Note que os espinhos não pareciam ser tão comprometedores a princípio, pois eram pequenos. Mas porque não foram arrancados, eles cresceram.

“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”. (Lc 8.14)

Meus momentos de oração e intimidade com Deus passado ali. Recordei, emocionado, as horas que, diariamente, passava ali trancado em oração.

Sem que ninguém (nem mesmo Deus) me falasse nada, percebi que minha vida de oração já não era como antes. Estas lembranças propulsionaram naquela época, uma retomada da dedicação à oração, e mesmo hoje, quando me recordo daqueles momentos poderosos de visitação de Deus que vivi naquele quarto, sinto-me motivado a resgatar o que deixei de lado.

Mas a lembrança em si do que eu havia provado ali não produziu mudança alguma. Apenas trouxe um misto de saudade com tristeza, bem como arrependimento por ter deixado de lado algo tão importante.

Mandamento!

O significado de abençoar
Hebraico_ O termo brack ocorre 330 vezes na Bíblia. Significa abençoar, “conceder o bem”. O propósito supremo de Deus desde o principio de seu relacionamento com o ser humano, no jardim do Éden, foi abençoá-lo e fazê-lo prosperar.

Deus é a Fonte de todas as bênçãos. Ele suscitou um povo com o qual fez aliança, abençoando-o. As bênçãos de Deus repousam ainda hoje sobre o seu esta é a segunda atitude que Jesus pediu aos irmãos de Éfeso: “arrepende-te”.

Não basta ter saudade de como as coisas eram antes, é preciso sentir dor por ter perdido o primeiro amor; lamentar, chorar e clamar o perdão de Deus e reconhecer que isto é mais do que desânimo, ou qualquer outra crise emocional. É um pecado de desamor, de desinteresse para com Deus.

À semelhança dos profetas do Velho Testamento, Tiago definiu como devemos nos posicionar em arrependimento diante do Senhor. Deve haver choro, lamento e humilhação:

“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purifiquem as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” (Tg 4.8-10)

Humilhar-se perante o Senhor é o caminho para a exaltação (restauração) diante d´Ele. Se você reconhece que tem abandonado seu primeiro amor separe depressa um tempo para orar e chorar em arrependimento perante o Senhor e buscar renovação. Sei que recordar e chorar o passado também não é a cura em si, mas ajuda a alcançá-la. São estágios de preparação, por assim dizer.

Mas o conselho proposto pelo Senhor tem um terceiro passo prático: “volta à prática das primeiras obras”. Portanto, não basta apenas reviver lembranças e chorar, temos que voltar a fazer aquilo que abandonamos.

Estas primeiras obras não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas à ele. Ou são uma forma de expressá-lo, ou de alimentá-lo, ou ambas as coisas. Elas têm a ver com a forma como O buscávamos e também a maneira como O servíamos.

Note que Jesus não protestou dizendo que os efésios não o amavam mais, e sim que já não amavam como o faziam antes. Precisamos mais do que reconhecer nossa perda, precisamos voltar a agir como no início da caminhada com Cristo.

É tempo de resgatar nosso amor ao Senhor e dar-lhe nada menos que amor total. Que o Senhor nos dê graça para viver intensamente a obediência ao maior povo, que é a semente de Abraão por meio de Cristo (Gl. 3:14-16-29).

Grego_ O termo eulogeo significa “fazer prosperar”, “tornar feliz”, “conceder bênçãos”.

Deus enviou Jesus para nos abençoar com a salvação (At 3:26), com as bênçãos de Abraão e com todas as bênçãos espirituais em Cristo (Ef 1:3).

AS SUAS OFERTAS SÃO ACEITÁVEIS A DEUS?

O primeiro ato de adoração a Deus registrado após a queda do homem foi o de OFERTAR-LHE. Depois da queda, Deus não rompeu inteiramente o seu relacionamento com o ser humano. Havia justificativa para Ele destruir o homem, pois este merecia a morte.

Mas, em vez disso, Deus ofereceu Sua graça e misericórdia.

Por causa de seu grande amor pela humanidade, o Eterno estabeleceu um caminho para que o homem pudesse restaurar a comunhão com Ele por meio de sacrifícios e ofertas, que eram sagradas, porque apontavam para Cristo, o sacrifício perfeito, aquele que redimiria os homens do pecado.

As ofertas representavam a confissão de pecado, a penalidade pelo pecado e uma profissão de fé, que apontava para aquela Oferto única ... o Cordeiro de Deus que levaria sobre si os pecados da humanidade.

O relacionamento entre o homem e Deus sempre se baseou na obediência a todos os mandamentos divinos, inclusive os relativos aos dízimos e as ofertas. Quando o homem adorava a Deus com seu dizimo e suas ofertas, ele derramava abundantemente as suas bênçãos sobre o ofertante e o FAZIA PROSPERAR. Havia um profundo significado espiritual de entrega na apresentação da oferta ao Senhor.

Este significado sempre foi o aspecto mais importante da vida dos crentes. Não apenas a oferta em si era importante, mas também a maneira em que era apresentada. Se não estivesse de acordo com as diretrizes de Deus, era considerada inaceitável e rejeitada.

Depois da queda, em algum momento, Deus revelou a Adão a maneira correta de oferta, o tipo de oferta que deveria trazer, o tempo certo para apresentá-la e o que cada oferta representava.

No tempo designado, Caim e Abel foram apresentar cada um a sua oferta ao SENHOR. Caim apresentou uma oferta do fruto da terra. Abel ofereceu o melhor que possuía: o primogênito do rebanho. E Deus aceitou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim.

Por quê? A oferta de Caim era apenas um sacrifício de agradecimento, não um sacrifício de expiação. Não houve da parte dele humildade, arrependimento da necessidade de um grande Sacrifícios que um dia redimiria o homem de seus pecados. Abel apresentou-se a Deus com um sacrifício de expiação.

Ele ofereceu o melhor de tudo que possuía.

Não trouxe consigo um cordeiro doente, paralítico ou maculado, mas seleciono o MELHOR primogênito de seu rebanho e sacrificou-o no altar da adoração. O sangue do cordeiro que Abel sacrificou apontava profeticamente para o sangue de Cristo, que seria derramado para remissão do pecado de toda a humildade.

Ao oferecê-lo a Deus, Abel estava reconhecendo que era um pecador sujeito à ira divina. E assim, pela fé, buscava a misericórdia de Deus. A oferta de Abel foi aceita por Deus porque foi apresentada com fé: “Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas” (Hb. 11:4).

Deus aceitou a oferta da Abel, e isso lhe foi creditado como justiça. As ofertas que você da a Deus são parte de seu relacionamento com Ele. Não podem ser tratadas de modo superficial. Você também deve apresentá-las com fé.

É fundamental COMO você oferta, as sim como O QUE você dá, pois isso determinará se ela será ou não aceitável diante de Deus. As suas ofertas tem de ser SANTAS e apresentadas a Deus como atos de adoração. Ele deseja de você ofertas voluntárias, dadas de coração e por amor Ele, não por insistência de alguém.

Por isto, Paulo recomendou aos Coríntios: “Cada um de conforme determinou em seu coração, pois Deus ama quem dá com alegria” (2 Co 9:7). Se você não consegue ofertar livremente e com alegria, alguma coisa está errada. É preciso que o Espírito Santo lhe revele onde está o problema. Se ofertar de má vontade, a sua oferta não será aceita por Deus. Pare um minuto e pense no seu procedimento com relação ás ofertas.

Você costuma reter ofertas? Contribui apenas por dever ou porque se sente pressionado a fazê-lo? Deus quer que você renove os eu relacionamento com Ele e passe a adorá-lo voluntariamente com alegria, dando-lhe O MELHOR de tudo que Ele mesmo lhe deu.

As suas ofertas refletem o seu relacionamento com Ele. E, para que sejam aceitáveis a Deus, precisa ser entregues com liberdade, sem reservas e com reverência ao que Ele é e reconhecimento pelo que Ele fez por você.

As ofertas oferecidas continuamente pelos israelitas, ano após ano, eram insuficientes para purificar o povo do pecado. Serviam apenas para lembrá-los de seus pecados e da necessidade que tinham de um Salvador.

O sacrifício de Cristo nos capacita a estabelecer um relacionamento com Deus, sem medo e com ousadia, e a receber dele tudo de que precisamos.

(Veja Hb 10-5:7).

Cinco sinais de Avivamento

1. A igreja reconhece de que está afastada de Deus.

Não está amando a Deus como deveria e se arrepende de sua falta de fervor. Cristãos decaídos não podem despertar-se e começar logo no serviço do Senhor, sem que haja um profundo trabalho do Espírito em seus corações, para quebrar as correntes que os prendiam à mornidão e ao desinteresse.

2. Cristãos que estão em declínio espiritual serão levados ao arrependimento.

Serão quebrantados no pó da terra perante Deus, e desejarão um recomeço num espírito de profunda humildade.

3. A fé dos cristãos será renovada.

Enquanto vivem numa situação de esfriamento espiritual, são cegos para o estado dos incrédulos.

Seus corações são duros como uma pedra. Admitem que tudo o que está na Bíblia e o que é pregado sobre Ela é verdade, mas para eles tudo tem um aspecto de sonhos. Eles não colocam as verdades bíblicas em alto relevo, mas quando são despertados o amor de Deus se renova em seus corações, que os leva a agir com ardor para levar pessoas a Cristo.

4. O poder do mundo é quebrado pelo avivamento na vida dos cristãos.

O mundo é um sistema de vida contrário ao de Deus. Os ambientes, atividades e diversões mundanas lançam princípios ou influências que procuram abafar o testemunho cristão. O avivamento leva o cristão para as alturas em Cristo, pois ele passa a desejar uma união profunda com Deus, e o encanto das coisas do mundo se desvanece.

5. Conversão e reforma de pessoas que estão sem Deus e sem igreja passa a acontecer.

O amor pelas almas perdidas é tanto, que a força do amor de Deus atrai os que estão longe do Senhor, pelo trabalho dos filhos de Deus em alcançá-las. É um trabalho de corações quebrantados para corações contritos, traumatizados pelos conflitos de uma vida sem Deus.

Essas pessoas que se convertem passam a atravessar o mesmo processo. É uma avalanche do Espírito! É um rio caudaloso que corre sem parar abrindo um novo leito para as suas águas.

Identifique quando, onde e porque você caiu, arrependa-se, isto é, desfaça o que foi feito e abandone tal prática. Depois, volte a fazer o que fazia no início. Isso não significa fazer a obra, mas a sua vida devocional, buscando a Deus em oração, santificação, meditação na Palavra e, sobretudo, obediência. Quando você estiver pronto por dentro, o Espírito o colocará na obra. Portanto não se inquiete com isso, mas cuide de si mesmo, para depois poder cuidar dos outros.

O conselho proposto pelo Senhor na Carta à Igreja de Éfeso ainda tem um terceiro passo prático: “Volta à prática das primeiras obras!” Portanto, não basta apenas revivermos as lembranças e chorarmos! Temos que voltar a fazer o que abandonamos! Essas primeiras obras a que Cristo Se refere não são o primeiro amor em si, mas estão atreladas a ele – são uma forma de expressarmos e alimentarmos o nosso primeiro amor!

Elas têm a ver com a forma pela qual O buscávamos e também a maneira como O servíamos. Jesus não protestou porque os efésios não O amavam mais, e sim porque já não O amavam mais como anteriormente! Precisamos mais do que o reconhecimento da nossa perda! Precisamos voltar a agir como no início da nossa caminhada com Cristo!

É tempo de resgatarmos o nosso amor ao Senhor e dar-Lhe nada menos que um amor total! Que possamos sempre nos apossar da graça do Senhor, para vivermos intensamente a nossa obediência ao Maior Mandamento!

Que Deus nos abençoe e nos guarde no deu grandioso amor em nome de Jesus. Amem!

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