sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os 4 tipos de ventos espirituais






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Publicado em: 27/8/2011
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com






















Ao explicar a Nicodemos como Deus opera a obra do novo nascimento, Jesus fez uma comparação; nela Ele mostra a semelhança entre a obra que o Espírito Santo opera à semelhança do vento.

A Bíblia subdivide o vento em 4 situações:

1 .) vento da desobediência (Jn1.4-15)

2. ) vento do maligno(Jó 1.19)

3.) vento das falsas doutrinas (Ef.4.14)

4 . Vento do Espírito (At 2.2).

Veja antes, a classificação dos ventos naturais e os estragos que ele é capaz de causar:

Classificação dos Ventos

• Constantes

Os ventos Constantes são existentes dos Trópicos para o Equador, podendo causar chuvas por causa da sua umidade.

• Periódicos

Na atmosfera, existem os ventos periódicos, são conhecidos como brisas das regiões litorais, que se alternam regularmente de sentido.

Estes ventos surgem devido a desigualdade, capacidade de aquecimento entre a Terra e o mar.
São os ventos de verão.

Locais e Variáveis
Depende a época e o local. Ex: Ventos Noroestes são os que saem da Amazônia e podem deslocar-se até SP.

• Perigosos

São aqueles que podem estar acarretando algum prejuízo à sociedade.

• CICLONES

São ventos circulares, como: Tufão, Furacão, Tornado e Willy-Willy. É uma tempestade bastante violenta que ocorre nas regiões tropicais e subtropicais. A velocidade supera a 50km/h.

• Classificação dos ciclones

A. FURACÃO

É um vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA.

Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.

B. TUFÃO

É o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.

C. TORNADO

É o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.

D. VENDAVAL

É um vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.

E. WILLY-WILLY

Nome que os ciclones recebem na Austrália e nos demais países no Sul da Oceania.
Fonte: www.fiocruz.br/.../Bis/infantil/vento.

Vamos agora, verificar os quatro aspectos do vento na Palavra de Deus.

Quando falamos de ventos em sentido figurado, queremo-nos referir às contrariedades e problemas que nos surgem.

1. Vento da desobediência ( Jn 1. 1-4)

Quando eu desobedeço a Deus virá um vento para me despertar, e me levar ao arrependimento.
Muitas coisas acontecem na nossa vida por causa da desobediência ao Senhor.

(Jn 1.4) O Senhor, porém, fez soprar um forte vento sobre o mar, e caiu uma tempestade tão violenta que o barco ameaçava arrebentar-se.

Esse vento não se repreende, ele só para quando nos arrependemos e obedecemos aquilo que o Senhor nos pediu para fazer.

(Jn 1. 12 ) Quando desobedecemos a Deus, pessoas inocentes que estão ao nosso derredor sofrerão as conseqüências também.

A desobediência pesa, o pecado pesa, o barco pesava por causa do pecado de Jonas.
Alivie a carga do barco da sua vida, lance fora o peso da desobediência.
Lance a desobediência fora e o vento vai parar, o mar da vida se aquietará.

2. O VENTO DO MALIGNO ( Lc. 8.22-24).

Certo dia o Senhor Jesus atravessava num barco com Seus discípulos o lago de Genesaré.

A dada altura levantou-se um forte vento formando uma grande tempestade, que os discípulos, alguns deles experientes no mar tiveram grande medo.

Jesus dormia e eles despertando-O aflitos o acordaram, e logo Ele repreendendo o vento, veio a calma e a bonança.

Na nossa vida por vezes se levantam ventos e tempestades, originadas por satanás, que está procurando amedrontar-nos e dificultar a nossa jornada na companhia de Jesus.

Nestas alturas devemos como eles, clamar por ajuda ao Senhor, para que Ele repreenda o inimigo, e a paz volte à nossa vida.

Existem também os ventos vindos da parte de Deus.

• O maligno tentou a Jó ( Jó 1.19)

Jó era um homem temente e fiel a Deus. Mesmo assim, Deus permitiu que uma tempestade caísse sobre a sua vida.

Este vento por certo que veio do inferno através de Satanás.

Por vezes Deus permite que mesmo os mais fiéis sejam por satanás ou pelas circunstancias desta vida abalados, com o propósito de provar a sua fé.
Quando isso suceder conosco qual irá ser a nossa reação? Permaneceremos firmes e fiéis, ou vamos vacilar?

3. O vento das falsas doutrinas

“O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem e nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito”. (Jo 3.8)

Vento é um fenômeno da natureza, que faz parte da nossa vida, e todos os dias temos que conviver com ele. Tem vento que passa rápido, tem vento que demora a passar. Há dias em que o vento é mais fraco outro mais forte, em certos dias parece que não tem vento algum. Um vento com certeza não é igual a outro vento. O vento de hoje não é igual ao vento de amanhã, o vento passa, o vento de hoje vai, amanhã chegará outro vento. Faz parte da natureza e da nossa vida.

No mundo evangélico, ou seja, nas regiões celestes onde Jesus nos leva a habitar também é assim, sempre tem vento. Hoje é um vento, amanhã é outro vento. Ventos de doutrinas fazem parte da natureza da igreja e da nossa vida. Já tivemos vento de doutrina dos Dentes de ouro, ventos de doutrinas do Sopro, Ventos de doutrinas do Paletó que derruba o crente no poder. Já tivemos a Unção do profundo sono, a Unção do Riso, da Prosperidade.

Alguém pode dizer: Mas isto não é o Espírito Santo.

O Espírito Santo não pode fazer isto. Pode mas o Espírito Santo testifica com a Palavra de Deus. Se o Espírito Santo começar a fazer coisas que não está na Palavra, que utilidade vai ter a Palavra, e onde fica a Palavra: Passa se o Céu e a Terra, mas a minha Palavra não passará. Eu Sou o Senhor Deus, e Eu não mudo.

Na verdade o vento de doutrinas, ele é fabricado por um espírito de erro ( Mt24: 35; Ml 3: 6; 2 Ts. 2. 11 – 17; Jo 16. 7 – 14; 15. 26).

Jesus disse que viria um que faria descer fogo do céu, e que se possível até os escolhidos seriam enganados por ele, mas Jesus não disse que os escolhidos seriam enganados, porque os escolhidos andam pela Palavra de Deus ( At 17. 10 , 11).

(I Jo 4.6) - Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.

Há advertência bíblica sobre a busca de conhecimento nas Escrituras Sagradas como meio de não ser enganado ou levado por qualquer “vento de doutrina”. “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

Veja as advertências bíblicas sobre os falsos profetas que introduzirão no seio da Igreja ventos de doutrinas:

• “Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,…” (Ef 4. 11-15).

Se quisermos crescer “para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina”, só através do conhecimento. Jesus respondendo a saduceus disse: “… Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus…” (Mt 22.29).

• (Os 4.6,) “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” .

• E no Capitulo 6.3, ao invés de advertência, há estímulo para o estudo bíblico, para a oração, vivenciando-se assim, experiências com Deus: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra.”

• “Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para enganar, se possível, até os escolhidos” (Mt 13.22).

• (2 Pe 2.1) “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.”

• “Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mt 24.11).

(Mt 7.15) “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”.

• (2ª Tm 4.3,4) “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”

Esta profecia já está se cumprindo e, a um bom tempo.

Nisso tudo vemos a importância de se estudar e pregar em profundidade e amplitude o que diz as Escrituras Sagradas, a fim de que a população tenha outro parâmetro na hora de decidir aceitar determinadas idéias que, incessantemente, são veiculadas na mídia em geral e outras até mesmo em nossas igrejas.

O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogadas para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro (v. 14).

Todos já fomos crianças e, por mais que possamos haver tentado evitar, crescemos. Ainda que pessoas adultas possam apresentar comportamento infantil em certos aspectos, não conseguem impedir o relógio biológico de continuar contando o tempo. Em Jesus Cristo tivemos a oportunidade de nascer de novo – como crianças espirituais – e agora somos desafiados a crescer.

Diferentemente do crescimento físico, o deixar de ser criança espiritual exige nosso esforço e vontade. O Senhor da sua vida e da Igreja quer que você cresça! O texto bíblico em Efésios prova isto e descreve também como o Senhor nos provê de condições para crescermos. Leia o verso 13 e observe que Jesus é o nosso padrão de maturidade e este é o nível que todos os cristãos devem almejar: o nível de fé e de conhecimento de Jesus Cristo que Deus nos disponibilizou.

Maturidade é o mesmo de profundidade. Enquanto somos crianças, infantis, somos também levianos, rasos em muitos aspectos. Você se lembra de quando era criança e de como seus pais o vigiavam quando iam passar o dia numa praia? Se sua mãe era como a minha, certamente, você se lembra dos veementes alertas quanto aos perigos das águas mais profundas. Pois veja como Paulo descreve os cristãos imaturos no verso 14:

A) Crianças são arrastadas pelas ondas! (não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas...). Amigo, você precisa crescer em Cristo para não ser arrastado pelas ondas deste mar bravio que é o mundo ao nosso redor! Quem não cresce corre o risco de se afogar!

B) Crianças são levadas pelos ventos! (nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina...). Ventos de doutrina são ensinos sem consistência, sem verdade. Crianças têm facilidade em crer em fábulas, fantasias...

Penso que eu tinha uns seis anos de idade quando num domingo de Páscoa um vizinho me levou até o quintal de sua casa, onde seu pai criava coelhos, para me convencer de que aqueles ovinhos de chocolate que eu acabara de encontrar debaixo de minha cama não haviam saído de um coelho.

Que absurdo! (já fui ao Encontro e já perdoei meus pais!!!). Doutrina é ensino – o próprio Jesus explicou que tipo de doutrina Ele nos trouxe: Jo7.16,17. Deixar de ser criança é apropriar-se desta doutrina de Cristo.

C) Crianças são vítimas em potencial de pessoas astutas! (...levadas... pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro). As Escrituras são fartas de advertências contra falsos mestres, falsos apóstolos, falsos profetas e até falsos Cristos. Crianças têm maior dificuldade para discernir o falso do verdadeiro.

A Igreja existe para levar as crianças à maturidade espiritual. Para isto, Jesus deixou à Igreja cinco ministérios: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres (v. 11).

Os versos 15 e 16 contém uma figura apreciada pelo apóstolo Paulo para ensinar sobre a Igreja: o corpo. A Igreja se compara a um corpo humano, sendo Jesus Cristo a cabeça (o comando). Cabe a este Corpo ensinar às pessoas a verdade em amor.

O amor é que permite que as pessoas estejam unidas (imagine se o seu braço direito ficar inimigo de sua mão direita?). A verdade é o combustível para que o infante espiritual cresça (v. 15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.).

Na medida em que uma pessoa cresce espiritualmente, ela participa do Corpo que é a Igreja (o verso 16 dá a idéia de uma máquina composta de engrenagens – e o corpo humano não deixa de ser uma máquina composta de diversas engrenagens, que são os órgãos...). Quando ajustados devidamente ao Corpo, promoveremos os fins para os quais fomos criados: ganhar vidas consolidá-las na fé, discipulá-las na Verdade e enviá-las a ganhar outras vidas...

Você precisa crescer. Nosso corpo físico dá provas de que atingiu a maturidade quando se torna capaz de gerar outras vidas, de procriar. Assim, também você deve almejar alcançar a maturidade que lhe permitirá exercer o ministério de gerar e cuidar de outras “crianças espirituais”.
Ore com seus discípulos declarando que Eles querem atingir a maturidade em Cristo. Para não serem mais arrastados pelas ondas, nem levados mais pelos ventos. Que eles peçam ao Senhor que os ajude a comer da Verdade e crescer na estatura, no padrão de Jesus Cristo. Inclua nesta oração o desejo de ganhar e cuidar de outras vidas.

4. O vento do Espírito

(AT 2.1-4).
(V.1) Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

(V.2) e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

(V.3) E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

(V.4) E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

(Cap.2.1). Pentecoste era a segunda grande festa sagrada do ano judaico. A primeira grande festa era a Páscoa.

Cinqüenta dias após esta, vinha a festa de Pentecoste, nome este derivado do gr. penteekostos (=qüinquagésimo).

Era também chamada Festas das Colheitas, porque nela as primícias da sega de grãos eram oferecidas a Deus ( Lv 23.17). Da mesma forma, o dia de Pentecoste simboliza, para a igreja, o início da colheita de almas para Deus neste mundo.
(Cap. 2. V.2,3) UM VENTO... IMPETUOSO, E... LÍNGUAS REPARTIDAS, COMO QUE DE FOGO.

As manifestações externas de um som como de um vento poderoso e das línguas de fogo (vv. 2,3) demonstram que Deus estava ali presente e ativo, de modo poderoso (Êx 3.1-6; 1 Rs 18.38,39).

O fogo talvez simbolize a consagração e a separação dos crentes para Deus, visando a obra de glorificar a Cristo (Jo 16.13,14) e de testemunhar dEle (1.8). Estas duas manifestações antecederam o batismo no Espírito Santo, e não foram repetidas noutros relatos similares do livro de Atos.

(Cap. 2.V.4) CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.

Qual é o significado da plenitude do Espírito Santo recebida no dia de Pentecoste?

(1) Significou o início do cumprimento da promessa de Deus em Jl 2.28,29, de derramar seu Espírito sobre todo o seu povo nos tempos do fim ( 1.4,5; Mt 3.11; Lc 24.49; Jo 1.33; Jl 2.28,29).

(2) Posto que os últimos dias desta era já começaram (v. 17; Hb 1.2; 1 Pe 1.20), todos agora se vêem ante a decisão de se arrependerem e de crerem em Cristo (3.19; Mt 3.2; Lc 13.3; ver At 2.17).

(3) Os discípulos foram do alto... Revestidos de poder (Lc 24.49; At 1.8), que os capacitou a testemunhar de Cristo, a produzir nos perdidos grande convicção no tocante ao pecado, à justiça, e ao julgamento divino, e a desviá-los do pecado para a salvação em Cristo ( 1.8; 4.13,33; 6.8; Rm 15.19; Jo 16.8).

(4) O Espírito Santo já revelou sua natureza como aquele que anseia e pugna pela salvação de pessoas de todas as nações e aqueles que receberam o batismo no Espírito Santo ficaram cheios do mesmo anseio pela salvação da raça humana (vv. 38-40; 4.12,33; Rm 9.1-3; 10.1). O Pentecoste é o início das missões mundiais (1.8; 2.6-11,39).

(5) Os discípulos se tornaram ministros do Espírito. Não somente pregavam Jesus crucificado e ressuscitado, levando outras pessoas ao arrependimento e à fé em Cristo, como também influenciavam essas pessoas a receber o dom do Espírito Santo (vv. 38,39) que eles mesmos tinham recebido no Pentecoste (v. 4). Levar outros ao batismo no Espírito Santo é a chave da obra apostólica no NT (8.17; 9.17,18; 10.44-46; 19.6).

(6) Mediante este batismo no Espírito, os seguidores de Cristo tornaram-se continuadores do seu ministério terreno. Continuaram a fazer e a ensinar, no poder do Espírito Santo, as mesmas coisas que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar (1.1; Jo 14.12)

Depois que nós acabamos de estudar sobre:

1 .) vento da desobediência (Jn1.4-15)

2. ) vento do maligno(Jó 1.19)

3.) vento das falsas doutrinas (Ef.4.14)

4 . Vento do Espírito (At 2.2).

Eu lhe pergunto, em qual desses ventos você se encontra? A minha oração a Deus é no sentido de Que você e eu nos encontremos no Vento do Espírito Santo para a glória de Deus, amém!

As 10 lições de Davi na caverna de Adulão





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Por: Jânio Santos de Oliveira
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(I Sm 22. 1-5)
“Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para Ter com ele.

Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espírito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.

Dali passou Davi a Mizpa de Moabe (atual Jordânia) e disse ao seu rei: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que eu saiba o que Deus há de fazer de mim.

Trouxe-os perante o rei de Moabe, e com este moraram por todo o tempo que Davi esteve nesse lugar seguro.

Porém o profeta Gade disse a Davi: Não fiques nesse lugar seguro; vai e entra na terra de Judá. Então, Davi saiu e foi para o bosque de herete.

• Veja um breve histórico de Davi até chegar à Caverna.

Ela se divide em duas fases:

(1) Subindo ao palácio;

(2) Descendo à Caverna.

Na fase “subindo ao palácio” Davi é ungido por Samuel;

Vence Golias;

Toca harpa no palácio;

Torna-se amigo de Jônatas e comandante das tropas militares; torna-se genro do rei.

Na fase descendo à Caverna, Davi é vítima de ciúmes, medo e tentativa de homicídio por parte do Rei.

Além disso, Davi foge para Rabá, depois Nobe e Gate, onde é obrigado a se fingir de morto para sobreviver.

Saindo da cidade de Gate, fugindo de Saul, Davi se refugiou (1 Sm 22:1) em uma caverna com o nome de Adulão (Hb.: “Refúgio”). É possível que ficasse localizada no ermo montanhoso a oeste de Judá, na direção do mar morto.

É nessa caverna que Davi tem algumas lições que vão perdurar por toda a sua vida e reinado.

Adulão: Significa Justiça do povo, refugio, esconderijo; é um complexo de cavernas que fica no vale de Elá, e segundo os arqueólogos e exploradores, existem partes desse complexo de cavernas que ainda não foram exploradas, e certamente caberiam ali todo aquele exército que se ajuntou a Davi.

Mas poderíamos estar nos perguntando: O que Davi, um valente, o homem que derrotou o gigante Golias, o valente cantado pelas mulheres de Israel em suas músicas (Saul matou a mil e Davi aos Dez milhares), o que esse homem estava fazendo ali naquela caverna.

A caverna de Adulão foi um lugar de tratamento na vida de Davi.

Davi havia vivido um momento de glória, estava bem com o povo, e esse estar de bem com povo, por Ter caído nas graças do povo, por Ter sua unção reconhecida e valorizada pelo povo, Davi despertou ciúmes em Saul , despertou a inveja de Saul, que passou então a persegui-lo.

Saul perseguiu a Davi porque ele sabia que o reino seria tirado dele, porque o profeta havia dito a ele que seu reino seria rasgado e tirado de suas mão, e ele então começou a perceber que ele era o rei, mas o ungido não era ele.

Israel passou a viver uma situação interessante, o rei que estava no trono, tinha perdido a sua unção.

O Ungido de Deus não estava no trono, Israel passou a viver uma situação de Ter um Ungido e um ex-ungido.

Saul não aceitava essa situação, mas a unção de Deus havia sido tirada de sobre ele, aquele Saul que antes profetizava junto aos profetas e que a Bíblia nos fala que o Senhor havia tirado uma porção do seu Espírito de sobre os 70 profetas e colocado sobre ele era coisa do passado.

• A unção pode ser retirado de nós se não obedecermos a Vontade do Senhor, se não fizermos aquilo para o qual nos capacitou, se não nos dermos com amor e responsabilidade para o seu Reino, a unção pode ser retirada de sobre nós.

É isso mesmo que você esta ouvindo: A UNÇÃO SE PERDE.

Foi o que aconteceu com Saul, ele perdeu a unção do Espírito de Deus em sua vida.
O que é unção? Unção é uma capacitação especial que o Senhor nos dá para realizarmos a sua obra.

Perde-se a unção e fica somente o azeite sobre os cabelos. Tem muita gente vivendo somente de sua força e do azeite que ainda pensa estar sobre sua cabeça, mas a unção de Deus se foi a muito tempo.

Davi estava ali naquela caverna por causa da perseguição do ex-ungido Saul, e ali foi um lugar de tratamento de Deus na vida de Davi.

Vejamos agora as dez lições que podemos extrair da caverna de Adulão:

1. Caverna é um lugar de reorganização de valores.
É interessante notar que as primeiras pessoas a serem mencionadas imediatamente em seguida à chegada de Davi na caverna são seus pais.
Em um momento de extrema dificuldade, as primeiras pessoas a sentirem foram seus familiares.
Vivemos em tempos em que é muito fácil esquecer o que realmente importa, o que nos torna gente.
Agora a dominação se da através do convencimento. Não basta mais você apenas apertar parafusos, mas estar de tal forma envolvido com a produção, a ponto de ser “proativo”!
As vezes, Deus nos coloca em cavernas para que lembremos do que realmente importa; de valores que são caros; que nos humanizam; que não podemos perder de vista, como a família.

2 . Adulão é um lugar de significado profético:

(I Sm 22.1) “ Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para Ter com ele.”

A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, nos conta que os irmãos de Davi não criam nele, não o valorizavam, tanto é que por ocasião da guerra com os filisteus, quando Golias desafiava ao povo de Israel, Davi chegando ao campo de batalha foi destratado por seus irmãos que o chamaram de mexiriqueiro, curioso, intrometido, metido a besta, e agora estavam ali buscando refugio junto a Davi em Adulão.

Davi aqui é como uma figura de Jesus, seus irmãos não criam nele, escarneciam dele no começo de seu ministério, conforme vemos em Jo 7.3-5 “Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa esse lugar e vai para a Judéia, para que também os seus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em publico e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois nem mesmo seus irmão criam Nele.”

A Palavra de Deus nos relata que depois de um tempo os irmão de Jesus, os filhos de Maria, creram nEle e buscaram nele refúgio, tanto que Tiago, irmão de Jesus, se tornou Pastor da Igreja de Jerusalém e nos deixou como legado a Epístola de Tiago.

Os irmãos de Jesus são os filhos de Israel, e isso é profético, pois Israel nos tempos da tribulação buscará refúgio no Senhor.

3. Adulão é lugar de sair da superficialidade e buscar profundidade insondável.

Na caverna de Adulão, existem lugares profundos ainda não sondados, lugares onde não se conseguia medir a profundidade.

Mas Davi conhecia em profundidade ao Senhor, ele conhecia o Bom Pastor (Salmo 23) aquele que o havia livrado do Urso e do Leão, aquele que havia entregue o gigante e todos os filisteus em suas mãos. Davi conhecia aos Senhor, e seu conhecimento não era superficial.
Precisamos entrar em Adulão para conhecermos ao Senhor com intimidade

4. Adulão é lugar de transformar a humilhação em honra.

Quem foram os homens que procuraram a Davi: (V. 2) “Ajuntaram-se a ele todos os homens que se achavam em aperto, e todo homem endividado, e todos os amargurados de espirito, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.”

Ali estava um Rei ungido, refugiado numa caverna, e só veio ao seu encontro, só veio estar com ele aqueles que realmente precisavam dele.

Os filhos de Coré ouviram muitas vezes, conforme nos relatam no salmo 42:

(V.“1) Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! (V.2 ) A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus?

(V.3 ) As minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, porquanto se me diz constantemente: Onde está o teu Deus?

(V.4) Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deus, com brados de júbilo e louvor, uma multidão que festejava.

(V.5) Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença.

(V.6) Ó Deus meu, dentro de mim a minha alma está abatida; porquanto me lembrarei de ti desde a terra do Jordão, e desde o Hermom, desde o monte Mizpa.

(V.7) Um abismo chama outro abismo ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim.

(V.8) Contudo, de dia o Senhor ordena a sua bondade, e de noite a sua canção está comigo, uma oração ao Deus da minha vida.

(V.9) A Deus, a minha rocha, digo: Por que te esqueceste de mim? por que ando em pranto por causa da opressão do inimigo?

(V.10) Como com ferida mortal nos meus ossos me afrontam os meus adversários, dizendo-me continuamente: Onde está o teu Deus?

(V.11) Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus.”

Hoje você pode estar na mesma situação de Davi, quando as pessoas que o rodeiam te perguntam: “Onde está o teu Deus?”

O Senhor livrou Davi das mãos de Saul e muitos daqueles endividados, daqueles apertados, amargurados de espírito se tornaram em heróis em Israel, porque o Nosso Deus é um Deus que exalta ao humilde e abate ao soberbo. Adulão é o lugar que aceita os perseguidos e injustiçados e os redime, os transforma, e os torna gente.

5. Adulão é lugar de troca de liderança e governo.

Aqueles 400 homens, antes serviam a Saul, mas não encontraram nele unção, não encontraram nele refrigério, não encontraram nele um sacerdote que os apascentasse diante do Pai, foram rejeitados por todos, mas encontraram refrigério e abrigo em Adulão. Davi recebeu a todos.

O senhor Jesus, assim como Davi em Adulão diz para você nessa noite : “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Eu vos receberei.

Aqueles homens que antes serviam a Saul, agora serviam a Davi, Trocaram o governo de suas Vidas.

Hoje também, é o tempo de você mudar o Governo e a orientação de sua vida. A religião não salva e nem justifica ninguém, mas Jesus sim.
Ele, Jesus é a nossa Adulão, Ele é o nosso refugio seguro, Ele é a rocha de nossa salvação.

6. A Caverna de Adulão se mostrou ser para Davi como um lugar de empatia.

É interessante notar a descrição bíblica das pessoas que se juntaram a Davi (1 Sm 22:2): todo homem em aperto, endividado e de espírito desgostoso!

Em que circunstâncias você teria essas pessoas na sua equipe de trabalho?
Empatia é identificar-se com o outro. É a capacidade de colocar-se no lugar do outro, sentindo seu sofrimento.

A competição é o produto natural de uma sociedade voltada para o lucro. Se você tem uma padaria, não basta tê-la, tem que ter uma rede de padarias, ser competitivo; caso contrário, logo mais virá alguém maior que você e provocará sua falência.

Dessa forma, somos educados desde cedo a ser competitivos. Em casa, sempre existe a comparação com os irmãos. Na escola, não basta tirar 10, é preciso que os outros tirem nota inferior.

Assim, existe sempre a desconfiança com o outro. Sempre a temeridade de que este poderá a qualquer momento puxar o tapete.

O texto de Atos ( At 4: 32-37) em que as pessoas dividiam seus pertences nunca esteve tão desatualizado, fora de contexto. Até falamos a respeito dele, dizendo que os discípulos só fizeram isso porque achavam que a volta de Jesus era iminente. Realmente, para a sociedade atual, a empatia é um escândalo.

Quando expressamos solidariedade, sempre é de forma assistencialista, sempre de forma que as pessoas tenham a sua pobreza amenizada, mas nunca sejam como nós.

Em contrapartida, a empatia transforma as pessoas. Aqueles homens que foram estar com Davi na Caverna, mais na frente são chamados de “valentes de Davi” (2 Sm 23:8).

7. A Caverna de Adulão era para Davi apenas um lugar de Transição.

A caverna é só um tempo. Só um momento da existência. Só o tempo necessário para aprendermos algumas coisas. Não sei quanto tempo leva, mas tem inicio, meio e fim. Com isso é preciso levar em consideração algumas coisas:

A- Cavernas não podem ser casas. Pessoas em situação de depressão é que tendem a se render emocionalmente ao sofrimento, ou situação que lhes incomoda.

B- A saída da caverna pode se dá de muitas formas, mas sempre passa pela iniciativa própria.

C- Nem sempre quando saímos da caverna, vamos para o palácio.

D- A vida é mais dialética do que gostaríamos que fosse; é feita de muitos momentos de palácios e cavernas.

8. A ORAR COM MAIS INTENSIDADE

A oração deixa de ser somente “silenciosa” e “discreta”. Davi ergue a voz (v.1).

Ele “clama”. O clamor é a oração de quem não tem outra saída diante da circunstância. É diferente de pedir ou buscar. Ele diz: Atende ao meu clamor(v.7)

Paulo nos ensina a prática da súplica como antídoto contra a ansiedade (Fl 4:6).

Ele se humilha, se derrama (v.2) diante de Deus. Dá uma idéia de humildade extrema, de rendição intensa.

Oramos melhor quando sofremos mais. O sofrimento nos convoca à oração mais intensa, mais pura, mais verdadeira, mais veemente.

O próprio Senhor Jesus orou com mais intensidade quando sofria no Getsêmani. O texto de Lucas 22:44 diz assim: E, estando em agonia, orava mais intensamente.

Em tempos de “caverna” devemos orar mais, orar muito e suplicar as misericórdias de Deus.

9. A VER A DEUS COM MAIS CONFIANÇA

Davi se sente muito sozinho(v.4).

Em 1 Samuel 22 lemos que algumas pessoas se agregaram a ele posteriormente mas quando o salmo é escrito ele está só. Ele não tem o amparo humano (v.4).

Parece que é neste momento que Deus mais age, quando o recurso humano é falho, quando o conforto humano não nos é suficiente.

Davi ora e confia pois a oração é posse por antecipação (v.5). Às vezes podemos a confiar em pessoas, em médicos, em bancos, em amigos, m nossos pais, mas existem circunstancias em que os mais achegados, os mais íntimos, não nos podem ajudar

Aqui Davi está sozinho e é aqui, na caverna que ele entende que o seu único bem, o seu bem verdadeiro, o seu quinhão na terra dos viventes é Deus (v.5).

Aqui ele entende que Deus é o maior tesouro que uma pessoa pode achar. Ele confia no Senhor e isto o consola. Nos seus salmos ele demonstra como esta confiança era real (Sl 56:4; 71:4).

A comunhão mais deliciosa com Deus acontece quando nos abstraímos do conforto e socorro humano. O tempo do refúgio secreto fez bem a Davi e faz bem a nós também. Ele se sentia muito confortável se ouvisse o Senhor Jesus convidando os cansados para irem a Ele:

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma; Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve. (Mt. 11:28-30).

10. A LOUVAR COM MAIS GRATIDÃO (V. 7)

O salmista quer sair da caverna, quer se livrar do “cárcere”, mas ele não busca apenas o seu bem estar. Ele quer que o bem que Deus fará a ele atraia os justos para Deus. Ele quer louvar a Deus com os justos. Ele quer compartilhar os feitos do Senhor.

Aliás, Davi sempre se preocupou em testemunhar após a intervenção de Deus. No salmo 51 ele entende que o perdão de seus pecados e sua restauração, atrairão os pecadores a Deus (Sl. 51:13).

No salmo 40, verso 3, ele diz que quando o Senhor o livrasse do lamaçal, muitos veriam temeriam e confiariam no Senhor, o que resultou em um hino de louvor ao Senhor.

Paulo nos orienta a louvar ao Senhor mesmo em período de ansiedade, quando diz que no meio da súplica deveria haver ações de graças (Fp 4.6).

Talvez a lição mais preciosa deste salmo seja a de que devemos permitir que o Senhor interviesse em nossa vida, nos visite na caverna existencial, para que os que estão ao nosso redor vejam, temam, confiem e louvem ao Senhor. Quando o Senhor nos faz bem os que estão conosco o louvam. Os que nos conhecem vêem a ação de Deus em nós e aprendem a confiar mais no Senhor.

No Salmo 126 o salmista fala das grandes coisas que o Senhor fez pelo seu povo e isto era uma testemunho para as nações (v.2).

Em nossos momentos difíceis somos tentados a pecar contra Deus, a lastimar, a reclamar, a murmurar, mas não nos esqueçamos que nestes tempos podemos, além de suplicar, agradecer ao Senhor por tudo (1 Ts 5.18), e testemunhar aos outros o seu cuidado.

Que Deus nos ajude a passar pelas provas do cotidiano e superar a todos os obstáculos que são colocados tentando impedir a nossa caminhada.

Se você está no vale, na cova ou na caverna, não faça como Elias, mas, saia de lá para se encontrar com o Senhor na sua casa que é a Igreja local aonde você congrega.

Mas, se você ainda não participa de nenhuma Igreja procure uma hoje mesmo e entregue a sua vida a Jesus e Ele te receberá de braços abertos para a glória de Deus. Amém!

4 passos para se obter uma vida abundante










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Publicado em: 26/8/2011
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com

Muito se questiona sobre o que é realmente ter uma vida plena.

Existem pessoas que acham que a vida cristã consiste em abandonar todos os divertimentos e as alegrias da vida e virar um cristão fechado para o mundo, vivendo uma vida religiosa de plena tristeza.

Outros pensam que para se ter uma vida plena, necessário é sair com os amigos para uma rodada de bebidas, não assumir compromissos sentimentais e ficar com quem bem entender, ou ainda realizar-se profissionalmente e financeiramente, não importando o lado espiritual. Este é o quadro que muitos jovens estão pintando em suas vidas.

Entretanto, muitos desconhecem a temática de que Cristo Jesus morreu por nós para nos dar uma vida plena de alegria: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância” (João 10.10b). Deus, que nos deu o ar que respiramos, não deseja que como crentes salvos e remidos em Jesus, vivamos uma vida vazia, deprimida ou infeliz, Ele deseja que vivamos 100% feliz.

O desejo do Deus Todo-Poderoso é que o verdadeiro cristão tenha uma vida plena de alegria e paz, por isso, Jesus morreu por nós, para te dar vida de qualidade aqui na terra e vida eterna nos céus.

Que é uma vida abundante? Aliás, o que é abundância? Aqui está uma definição: "Fartura sem limite".

É o mesmo que grande quantidade – algo pleno, cheio. Quer dizer, também, exuberância. Este foi o tipo de vida que Jesus teve e que nós também podemos ter.

Muita gente não entende isso, nem tampouco o que é o verdadeiro cristianismo. Muitas pessoas que se dizem cristãs não sabem o que é uma vida cristã plena e são desnecessariamente infelizes.

Precisamos ter :

“ATITUDE”. 
Atitude para traçar e perseguir esta meta: entusiasmo em meio às dificuldades, “ambição piedosa” pelos projetos de vida reanimados com esperança e fé, vivendo pela Palavra de Deus.

Atitude para obedecer à autoridade da Bíblia, que deve ser considerada em tudo na vida. Atitude para colocar Deus em nosso projeto de vida pessoal..

Agindo assim, nós venceremos a própria natureza humana e o mundo, resistindo a Satanás, aproximando-nos sempre de Deus pelo estudo diário e constante da Bíblia, tendo um relacionamento espontâneo e forte com Ele.

As recomendações do salmista combatem esse sentimento negativo:

“Não te enfades” (vv. 1, 7,8), melhor traduzido por não te indignes, não te zangues, não fiques revoltado. Essa ira e furor só prejudicam a vida do crente (v.8). “Não tenhas inveja” (v.2).

Em vez de ficar olhando para o ímpio, o crente deve voltar o olhar para Deus. Olhar, aqui, é mais que simples levantar os olhos para o céu.

Este salmo mostra diversas atitudes que o crente deve tomar para que tenha uma vida abundante.

1. Confiar no Senhor (v.3)

A confiança é fundamental em nossa relação com Deus; não há substitutos para ela. Os muitos anos de destacado compromisso com Deus não puderam evitar a ira do Senhor quando Asa confiou em si mesmo, e não nele. Conquanto o perigo que Asa enfrentou fosse formidável, ele não foi desculpado por fazer o tratado com Ben-Hadade. Ele deveria ter-se voltado para o Senhor.

Sua reação, quando foi repreendido, piorou seu apuro; ele deveria ter-se arrependido humildemente. A fé é um elemento fundamental em nossa relação com Deus; sua importância é quase impossível de enfatizar excessivamente. Como aplicá-la em situações concretas em nossas vidas?

• Enfrentando crises. Conforme enfrentamos várias crises, é fácil nos voltarmos para soluções humanas, em vez do Senhor. Crises financeiras podem levar-nos a desonestidade ou a sacrificar o Senhor pela carreira, em vez de nos voltarmos para ele para resolver o problema. Crises emocionais podem levar-nos a buscar soluções em drogas e em terapias humanistas, antes de levar os problemas ao Senhor.

Crises familiares podem levar a aconselhamento baseado em pressuposições atéias, em vez de a um novo compromisso com a vontade de Deus.

• Crises físicas podem levar-nos a colocar nossa principal fé em médicos e medicamentos, em vez de colocá-la no Senhor.

Deus pode usar médicos (Colossenses 4:14), mas todas as bênçãos, incluindo cura, no final, procedem do Senhor.

"Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Pv 3:5-6).

• Convertendo os perdidos. Nossa principal missão, como a de Jesus, deve ser buscar e salvar os perdidos (Lc 19:10). A maneira como buscamos cumprir esta tarefa prova nossa fé.

Do ponto de vista bíblico, a semente é a palavra, e o poder para converter está no evangelho. Os cristãos do primeiro século convertiam os outros pregando Jesus Cristo e este crucificado (1 Co 2:1-5). Uma abordagem tão simples referente ao evangelismo testa nossa confiança no Senhor.

Não parece que possa conseguir resultados impressionantes.

E, de fato, não consegue, em termos humanos. Ela apela apenas para uns poucos (Mateus 7:13-14) e não atrai o povo bem respeitado do mundo (1 Co 1:26-31). A tentação está em arrumar nossos próprios métodos para ‘atingir os perdidos’ e para a igreja crescer.

Há igrejas que recorrem a alimento, atividades recreativas, divertimento, eventos sociais, aulas de Inglês, e muitas outras coisas para tentar atrair pessoas.

Usando um suprimento constante de pães e peixes, há igrejas de hoje que buscam manter a própria multidão que Jesus permitiu que se fosse (João 6). É preciso fé real para confiar que a palavra de Deus sozinha é suficiente para chamar aqueles que Deus determinou salvar.

• Corrigindo os desviados. O Senhor tem sido muito explícito sobre como devemos tratar os irmãos que andam desordenadamente. Primeiro, deverão ser admoestados (1 Ts 5:14).

Os irmãos precisam chamar a coragem para enfrentar aqueles que caem no pecado (Tg 5.19-20;

Gl 6.1;

Mt 18.15-17).

Segundo, eles devem ser publicamente repreendidos e notados como infiéis (1 Tm 5.20;

2 Ts 3:14-15;
1 Co 5:4-5).

Finalmente, outros irmãos têm que recusar associar-se com eles (Mateus 18:15-17, 1 Co 5:9-13; 2 Ts 3:14-15). Estes passos são desafiadores. A coisa mais fácil para uma igreja fazer é simplesmente pacificar e acomodar aqueles que são infiéis ao Senhor, permitindo que o grupo seja fermentado aos poucos pela influência corruptora do pecado tolerado (1 Co 5:6-8).

Os métodos de Deus podem parecer ásperos e intolerantes. Tememos que pessoas sejam afastadas. Elas podem não querer juntar-se a um grupo que tenha padrões tão estritos, assim como a disciplina de Deus, aplicada a Ananias e Safira, fez com que não cristãos se afastassem dos irmãos (At 5:13).

Não gostamos de sentir-nos rejeitados, por isso precisamos de coragem para seguir as instruções do Senhor sobre a disciplina da igreja.

• Discernindo a vontade de Deus. Na confusão religiosa de nossos dias, com doutrinas conflitantes por todo lado, para onde nos voltaremos para determinar o que o Senhor realmente quer? Muitos se fecham em si mesmos. Eles buscam a vontade de Deus consultando seus sentimentos, intuição ou experiências religiosas.

Mas é impossível conhecer a vontade de Deus subjetivamente. O único modo de podermos saber os pensamentos de Deus é pela sua revelação (1 Co 2:10-16).

Outras pessoas se dirigem a chefes ou a organizações religiosas pensando que ali podem encontrar a vontade de Deus. Mas todo o ensinamento de homens precisa ser testado pela palavra de Deus (1 Jo 4:1-6;

Mt 7:15-20), uma vez que há muitos lobos vestidos de cordeiros. Alguns, como Asa, nem se preocupam em tentar encontrar o que o Senhor quer.

Precisamos ativamente buscar a guia do Senhor, através de sua palavra, em todas as situações. Quando agimos e pensamos independentemente, acabamos fracassando.

2. Alegrar-se no Senhor (v.4) 

“Deleitar-se” é alegrar-se. Significa com isso que nossa alegria será no Senhor e na Sua vontade. As nossas emoções devem pertencer ao Senhor. A alegria do ímpio, falsa alegria, está nos seus bens perecíveis, mas a nossa está no Senhor e por isso é eterna, é completa, é abundante.

Deus não deseja seguidores que estejam vivendo a vida cristã como se estivesse carregando um fardo insuportável. O resultado de alegrar-se no Senhor é a realização pessoal. “Ele satisfará os desejos do teu coração”.

Os sonhos dos que confiam no Senhor se cumprirão, dando à vida do crente um sentido de realização plena. Veja ainda o que a Bíblia nos diz:

A. Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.

Porque assim diz o SENHOR, o Deus de Israel, acerca das casas desta cidade, e das casas dos reis de Judá, que foram derrubadas com os aríetes e à espada. (Jr 33:3-4)

B. Ponde-vos também agora aqui, e vede esta grande coisa que o SENHOR vai fazer diante dos vossos olhos.

Não é hoje a sega do trigo? Clamarei, pois, ao SENHOR, e dará trovões e chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade, que tendes feito perante o SENHOR, pedindo para vós um rei. (1 Sm 12:16-17)

C. Agora, pois, pergunta aos tempos passados, que te precederam desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tão grande como esta, ou se jamais se ouviu coisa como esta?

Ou se algum povo ouviu a voz de Deus falando do meio do fogo, como tu a ouviste, e ficou vivo? (Dt 4:32-33)

D. Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas.

Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR fez grandes coisas. (Jl 2:20-21)

E. E acontecerá naquele dia que eu atenderei, diz o SENHOR; eu atenderei aos céus, e estes atenderão à terra.

E a terra atenderá ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e estes atenderão a Jizreel. (Os 2:21-22)

F. Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.

Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o SENHOR por nome, e por sinal eterno, que nunca se apagará. (Is 55:12-13)

G. Cantai alegres, vós, ó céus, porque o SENHOR o fez; exultai vós, as partes mais baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques, e todas as suas árvores; porque o SENHOR remiu a Jacó, e glorificou-se em Israel.

Assim diz o SENHOR, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim mesmo; (Is 44:23-24)

H. O DESERTO e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.

Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do SENHOR, o esplendor do nosso Deus. (Is 35:1-2)

3. Ter uma vida construtiva 

O salmista fala de algumas atitudes práticas que precisam ser cultivadas. Expressões tais como: “Faze o bem” (v.3), “não te enfades” (vv. 1,7,8), “não tenhas inveja” (v.1), “deixa a ira” (v.8), “aparta-te do mal” (v.27), “nota o homem integro, e considera o reto” (v.37), são conselhos práticos para a vida feliz, plena, abundante.

Ninguém será feliz automaticamente, mas o será mediante uma vida que cultive a felicidade.

4. Entregar o caminho ao Senhor (v.5)

Entregar o caminho é a confiança em prática. Só quando entregamos o caminho é que demonstramos que realmente confiamos no Senhor.
No hebraico, o verbo entregar tem o sentido de “rolar”, dando a entender que o fardo é “rolado” para frente, isto é, passado para as mãos de

Deus, numa atitude de entrega incondicional.
O resultado dessa entrega é o alcance da justiça para os seus negócios e também terá abundância de paz (v.11).

“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitrará as tuas veredas. (Pv 3:5-6).

O entendimento humano é limitado, falho e sujeito a erros. É imperioso então que ele deva ser iluminado pela Palavra de Deus e dirigido pelo Espírito Santo. O cristão, em vez de confiar em seu próprio entendimento ou inteligência, deve orar para que na vida prevaleça a sabedoria e a vontade de Deus em todas suas decisões e propósitos.

Em todos os nossos planos, decisões e atividades, devemos reconhecer Deus como Senhor, e fazer a sua vontade como nosso supremo alvo. Todos os dias devemos viver num profundo e confiante relacionamento com Deus, sempre buscando a sua direção “pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fp 4:6).

Quando assim fazemos, Deus promete conduzir nossos caminhos, isto é, nos leva em direção ao seu alvo para a nossa vida, remover todos os obstáculos e nos capacitar a tomar as decisões certas, porque “A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o ímpio, pela sua impiedade, cairá”.

Confiar no Senhor de todo o coração é o inverso de duvidar dele e da sua Palavra. Esta confiança é fundamental em nosso relacionamento com Deus e tem base na premissa de que Ele é fidedigno.

Como filhos de Deus, podemos ter certeza de que nosso Pai celestial nos ama e que cuidará fielmente de nós, conduzir-nos-á no caminho certo e cumprirá as suas promessas. Nos tempos mais difíceis de nossa vida, podemos entregar ao Senhor o nosso caminho e confiar nele para agir em nosso favor.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém! 

As 3 Características que fizeram de Davi um discípulo por excelência






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Olhando para vida de Davi, vimos algumas características fundamentais que fizeram dele um discípulo de excelência.

I. Unção – A unção despedaça todo jugo. Creia nisso, carecemos da unção do Deus Vivo.

( I Sm.16.1-13)

Deus mandou que Samuel ungisse um novo rei para Israel. Jessé reuniu quase todos os filhos para que o profeta indicasse qual deles seria o escolhido. Davi, porém, foi esquecido.

1. Davi foi desprezado.

Davi era o filho mais novo. Era o menor, o último. Seus irmãos eram fortes e faziam parte do exército. Ele ficava cuidando das ovelhas.
Até seu pai, Jessé, desprezou Davi, não imaginando que ele pudesse servir para ser rei de Israel. Samuel também foi influenciado pela aparência e pela força dos irmãos de Davi. O mundo julga as pessoas por sua aparência, seu nível educacional e suas posses materiais.

Uma auto-imagem construída sobre tais conceitos pode trazer sentimentos de inferioridade (ou superioridade).

2. Davi foi escolhido.

O nome de Davi significa “amado”. Embora tenha sido desprezado por todos, ele era amado por Deus.
Mesmo que o mundo nos despreze, inclusive nossos amigos ou familiares, somos amados por Deus.
Ele nos aceita com base no seu amor e não na nossa condição. Ele nos vê com base no seu plano para nós e não com base no que somos hoje.

3. Davi foi ungido.

Ele recebeu a unção que o conduziria ao trono. Davi era o último entre seus irmãos, mas, pela unção de Deus, ele se destacou.
Nenhum de seus irmãos conseguiu enfrentar o gigante Golias. Nenhum de seus irmãos chegou a ser rei de Israel.

Davi foi nada mais e nada menos do que o maior monarca na história judaica, líder justo e inteiramente devotado a seu povo, David foi, acima de tudo, um homem da mais profunda fé, responsável por abrir as portas do arrependimento para todas as gerações futuras.

Um dos "Sete pastores" do povo judeu, o rei David alcançou o ápice da grandeza espiritual e o Zohar, o livro do esplendor, o equipara aos três Patriarcas por ter sido, como eles, um homem que dedicou sua vida a servir a Deus. Guerreiro poderoso e invencível, Davi consolidou as 12 tribos de Israel em uma única nação, forte e unida. Derrotou seus inimigos, transformando-a em uma terra segura e próspera, que legou de herança a seu filho, o rei Salomão.

Davi deixou a todos os judeus e a toda a humanidade, um legado de fé e coragem, bem como a dinastia real de Israel da qual viria o Messias escreveu mais da metade do Livro dos Salmos.

II. Visão – Quando Davi olhou para aqueles 400 homens, ele não viu 400 problemas, viu 400 valentes. Davi viu o que ninguém havia visto: uma possibilidade de mudança para cada um deles e para situação em que eles viviam.

A visão do cristão definirá a visão dos não cristãos em relação ao Reino de Deus. Em 1 Sm 16, 17, 24, temos o relato da vida de um homem visionário, Davi. Ele sabia o que queria e tinha convicção do seu chamado.

Estava disposto a enfrentar batalhas e preparado para isso. Um homem com visão se prepara para as situações antes que elas aconteçam, ele é pró-ativo. Davi era sensato nas palavras. Precisamos falar o necessário, ter mais atitude.

A característica mais importante: Deus era com Davi! Se quisermos que Deus seja conosco precisamos buscá-lo, seja na Palavra ou em oração. Nossa força espiritual está diretamente relacionada a nossa vida de oração.

Davi sabia da importância do trabalho e o realizava com dedicação. Ele se preocupava com as ovelhas e almas. Precisamos nos preocupar com o que Deus mais se preocupa: VIDAS (Lc 15.3-7). Davi foi empregado do rei, mas isso não mudou o seu comportamento, ele não ficou deslumbrado, valorizava cada etapa de sua vida, subia degrau por degrau. Por isso, Deus o deu um lugar de posição. Davi fora fiel no pouco, e Deus lhe dera muito mais do que imaginou.

Muitas vezes a dificuldade não está em conquistar uma posição, mas em permanecer nessa posição. Davi era obediente à sua liderança. Um bom liderado será um bom líder.

Davi era discreto, aguardava o momento certo de ser chamado, não se exibia para ninguém, sempre atraía as pessoas porque o Senhor era com ele. Davi fazia tudo com intensidade, ele vestia a camisa, não aceitava ofensas ao seu Deus. E sempre tinha uma palavra de motivação.

Davi sabia que Deus era maior do que o gigante. O nosso gigante terá o tamanho que dermos a ele. Se dissermos que ele é maior do que Deus ele poderá ser, mas se crermos que Deus é maior conseguiremos derrotá-lo, assim como Davi derrubou Golias. Davi era original, trocou a bela armadura por pedras, já que estava acostumado a manuseá-las (1 Sm 17.38-39).

Era fiel a Deus, sensível ao Senhor, tinha temor a Deus. Portanto, mesmo sendo homens e mulheres de visão, é necessário vigiar. Davi não vigiou e por isso, acabou cometendo o pecado de matar Urias para ficar com a esposa dele (2 Sm 11.14).

III. Decisão.

Não basta ser ungido e ter uma visão ou sonho de Deus, nem estratégias e métodos eficientes é preciso decidir ser um êxito nas mãos de Deus. Em muitos casos os discípulos deixam de tomar decisões, por causa do medo, insegurança, incredulidade.

Davi provavelmente era um adolescente quando essa história ocorreu, ele era filho de Jessé e irmão caçula de mais 7.

O três irmãos mais velhos de Davi eram guerreiros do rei Saul e estavam frente a uma batalha contra os filisteus (povo de Golias), ao passo que o pequeno e franzino Davi era pastor de ovelhas, quando ele pisava em um campo de batalha era apenas para levar comida e mantimentos para seus irmãos.

Acontece que esse tal gigante Golias estava provocando e desafiado o exército de Israel à 40 dias, Mas apesar de ambos os povos estarem com seus exércitos posicionados, Golias desafiava os guerreiros de Saul para uma batalhara homem a homem, apenas um contra um, quem fosse vitorioso ganharia a batalha por todos.

Tu achas que algum guerreiro do exército de Israel teve a coragem de enfrentar o monstruoso Golias de 2,90m de altura?

Em uma das ocasiões em que o pequeno Davi foi levar mantimentos a seus irmãos na frente de batalha, ouviu Golias novamente provocando e desafiando os guerreiros do exercito de Israel. Nisto Davi se irou e proclamou: “Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?” (Sm 11:26).

Davi ficou revoltado com aquela afronta, não aceitava tal absurdo ao mesmo tempo em que não entendia como o exercito de Israel não tinha coragem para enfrentar aquele guerreiro.

Ao ver e ouvir todas as provocações, Davi tomou uma das decisões mais corajosas de sua vida, Davi resolveu lutar com Golias.

Ao ouvir tais palavras, o rei Saul chama Davi, e ao vê-lo disse-lhe: “…Você não tem condições de lutar contra este filisteu, você é apenas um rapaz, e ele é guerreiro desde a mocidade” (1 Sm 17:34).

Mas como foi ditos antes, todos nós temos valores que pesam em nossas decisões, neste caso os valores de Davi não eram princípios de um covarde, pelo contrário, na vida de Davi pesavam valores preciosos e um deles era a confiança em Deus, ele realmente acreditava que podia ganhar de Golias porque estava firme em Deus e Ele iria livrá-lo da morte dando-lhe a vitória assim como aconteceu contra os ursos e leões (1 Sm 17:34-37).

Davi só tomou essa decisão de lutar porque tinha confiança no Senhor, ele sabia que sozinho não conseguiria, ele enfrentou o gigante e temido Golias porque sabia que o Senhor iria à frente.

Davi possuía valores preciosos e uma arma infalível: “a fé no Senhor” – “e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5:4b). Davi não lutava em beneficio próprio, ele não lutava pelo glória, lutava em nome do Senhor, lutava para glorificar a Deus.

Após essa decisão de coragem baseada em princípios e valores que vem de Deus, Davi teve as seguintes conseqüências:

• Venceu o gigante Golias com apenas um golpe, uma única pedra em sua atiradeira (1 Sm 17 48-50).

• Davi foi honrado e aplaudido (1 Sm 18-7).

• Davi casou-se com a filha do rei (1 Sm 18:20-21).

• Davi ficou famoso (apesar de não ser esse o objetivo) e sua história é contada até hoje.

Você teria a coragem de Davi? Teria coragem para enfrentar os gigantes e fazer a vontade do Pai?

Quais são os seus valores na tomada de decisão?
Espero que este texto tenha edificado sua vida.

Não nos julguemos pelos valores mundanos. Não deixemos que tais valores sejam determinantes dentro da igreja. Busquemos a unção que nos fará vitoriosos. O óleo derramado sobre Davi representa o Espírito Santo.

Que Deus nos ajude e nos dê forças para superar os obstáculos e vencê-los em nome de Jesus, amém!