sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como Jesus Venceu a tríplice Tentação no deserto







Contactos com o autor pelos telefones: (021)26750178 ou 


81504398



consultas teológicas 

Pedidos de oração, dúvidas e aconselhamentos 


pelos endereços de Email:


msn Janioconstrucaocivilhotmail.com


jsoliveiraconstrucao@bol.com.br








Publicado em: 26/8/2011
Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-construcaocivil.blogspot.com

























Ao ser tentado, Jesus mostrou ter toda a autoridade sobre a tentação, vencendo por nós "E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz" (Cl 2.15).

Em contraste com Adão, o cabeça da velha humanidade, que caiu, ainda que vivendo em condições ideais. Cristo, o segundo Adão, venceu o diabo em total fraqueza da carne (40 dias de jejum Mt 4.2).

Adão recebeu toda autoridade e glória do mundo (Gn 1: 28-30), enquanto Jesus as recebeu através do sofrimento e da morte (Romanos 1:4; Fp 2:9-11). Adão se rebelou contra uma restrição; o filho de Deus aceitou de livre vontade, todas elas (Fl 2.6-8).

À desobediência vem do querer se igualar a Deus, No saber e na imortalidade pelos seus próprios méritos " Então a serpente disse à mulher: é certo que não morrereis, porque Deus sabe que no dia em que dele comedes se vos abrirão os olhos, e, como Deus sereis conhecedores do bem e do mal" (Gn 3:4,5).

O orgulho é derivado da desobediência. O diabo caiu devido ao seu orgulho (Is 14.12-14). Tanto Eva como Abraão, pecaram por não terem plena confiança em Deus. Abraão não estava satisfeito com a promessa de Deus de que se tornaria uma grande nação. Observe-se, que a tentação, está associada à duvida relativa a palavra de Deus; "Deus disse". São estes os estágios da tentação

1) A curiosidade e a desconfiança despertada em Eva;

2) Insinuação de tríplice duvida com referência a Deus;

a) Sua bondade no tocante a restrição;

b) Sua retidão relava à afirmação de que morreriam; c) sua santidade quando satanás assevera que ao contrario de morrerem, seriam como Deus. Esta tríplice dúvida leva a incredulidade, que por sua vez, se desfecha na desobediência.

A tentação está sobre o domínio de Cristo. Foi tentado pelo diabo (Mc 1.13). Foi tentado pelos ímpios (Mt 16.1; 22:18; Lc 10.25). Resistiu pela palavra de Deus (Mt 4.11). Simpatiza com os que são tentados (Hb 4.15). É capaz de socorrer os tentados (Hb 2.18).

Jesus tem total domínio sobre as tentações, e, além disso, intercede por seu povo na tentação "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aquele que vierem crer em mim, por intermédio da sua palavra.

O deserto foi bem ligado com o início do ministério de Jesus. No livro de Marcos, a palavra ‘deserto‘ é usada quatro vezes nos primeiros treze versículos (V. 3, 4, 12, 13 no original. Em diversas traduções portuguesas a palavra ‘deserto‘ não aparece no v. 13, mas aparece nos textos gregos), mas não é usada mais nenhuma vez depois. Qual tipo de lugar era o deserto?

Lugar de infertilidade

João pregou no deserto, que segundo a profecia de Isaías 40:3-5, foi mal preparado para a chegada da glória do Senhor. O deserto foi o lugar lógico para o trabalho de João porque simbolizava os corações do povo, corações secos e mortos.

Ele veio para tirar as barreiras espirituais do povo que poderiam impedir a vinda do Messias. Foi uma tarefa formidável: "Todos os vales serão levantados, todos os montes e colinas serão aplanados; os terrenos acidentados se tornarão planos; as escarpas serão niveladas" (Is 40.4). Para realizar esta transformação João veio para este povo árido pregando arrependimento (Mt 3:2, 7-10).

O arrependimento em que João insistiu não era nada despreocupado, mas envolveu uma reorientação radical da vida ( Lc 3.10-14). Tornar este deserto num lugar frutífero exigiria mudanças em todo aspecto do dia-a-dia do povo. Pessoas hoje estão em situações parecidas e para qualquer pessoa estar preparada para Cristo na sua vida, tem que estar disposta a mudar sua vida em todo sentido.

Lugar de simplicidade
A vida de João combinava bem com o deserto em que habitava. Ele usava roupas feitas de pêlos de camelo com um cinto de couro e se alimentava com gafanhotos e mel silvestre. Evidentemente, João não tinha outro alimento nem outra roupa à sua disposição no deserto. É claro que João não valorizou nem bens, nem conforto, nem honra.

Nós estaríamos dispostos a sermos chamados para o deserto? Diversos discípulos tiveram que passar por severas aflições; Paulo, por exemplo: "Até agora estamos passando fome, sede e necessidade de roupas, estamos sendo tratados brutalmente, não temos residência certa e trabalhamos arduamente com nossas próprias mãos....Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo" (1 Co 4.11-13).

O escritor de Hebreus cita outros exemplos: "Outros enfrentaram zombaria e açoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados. O mundo não era digno deles.

Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas" (Hb 11:36-38). Nem todo servo de Deus sofre tudo isso na vida, mas para servir ao Senhor temos que estar dispostos a passar por severas tribulações, colocar as necessidades dos irmãos acima das próprias luxúrias (Lc 3:11; 12:33; 14:33), colocar o reino acima de todas as coisas (Mt 6:33; 8:20), e deixar de nos preocupar com questões de comida e roupa (Mt 6:25-34; Lc 10:7-8). A simplicidade de João no deserto serve como desafio para nós.

Lugar de libertação

Talvez a idéia do deserto esteja mais ligada com a idéia da libertação e da salvação do que com qualquer outra idéia.

Lembramo-nos de como o Senhor soltou os israelitas das garras dos senhores egípcios e providenciou-lhes redenção no deserto: "O povo que escapou da morte achou favor no deserto" (Jr 31.2). Do mesmo jeito, nós, ao ficarmos libertados da escravidão do pecado, passamos para o deserto (Os 2.14; Ap 12.6, 14).

O deserto vem a simbolizar um lugar de salvação da servidão cruel. Que bênção! Infelizmente, a geração dos israelitas reclamou do deserto. Repetidas vezes, os israelitas se queixaram das dificuldades no caminho e queriam retornar à escravidão egípcia ( Êx 14:11-12; 16:3; 17:3; Nm 11:4-6; 14:1-4).

Não fazia sentido que eles quisessem voltar para a angústia do Egito. Será que cristãos às vezes passam pelos mesmos sentimentos e almejam a vida que levavam antes de seguir Cristo, a vida do pecado? Quando olhamos para trás ou tentamos ficar com as coisas do passado arriscamos nossa alma: "Naquele dia, quem estiver no telhado de sua casa, não deve descer para apanhar os seus bens dentro de casa. Semelhantemente, quem estiver no campo, não deve voltar atrás por coisa alguma. Lembrem-se da mulher de Ló!" (Lc17:31-32).

Lugar de prova

Para Jesus, o deserto foi o lugar em que encontrou o Tentador e foi testado. Para os israelitas, o deserto foi o lugar de provação também.

Os resultados eram totalmente opostos. Jesus derrotou Satanás em tudo. No caso dos israelitas, todos eles passaram pelo mar e participavam da alimentação providenciada por Deus no deserto; porém, "Deus não se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos ficaram espalhados no deserto" (1 Co 10:5).

É uma lição forte, porque 603.550 homens saíram do Egito, mas apenas dois deles entraram na terra prometida! No deserto onde 99,99% dos israelitas fracassaram, Jesus venceu. Qual era a diferença? Jesus confiou no Senhor e na Palavra.

Ele citou a escritura: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mateus 4:4; veja Deuteronômio 8:3), e mostrou a importância da palavra citando-a cada vez que o diabo se aproximou.

Os israelitas, por causa da incredulidade causada por duro coração, caíram "durante o tempo da provação no deserto" (Hebreus 3:8). Como os israelitas, cristãos hoje passaram pelo mar do batismo e participam da ceia do Senhor.

Há um sério perigo de que a mesma coisa aconteça hoje: "Essas coisas ocorreram como exemplos para nós... Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós" (1 Co 10:6, 11). No deserto da provação, confiaremos na escritura e venceremos a tentação ou seremos autoconfiantes e cairemos? Lugar de bênção

João, voz que clamava no deserto, anunciou Jesus como àquele que batiza com o Espírito Santo. Vários textos proféticos mostram uma visão do deserto transformado por Deus num lugar bem frutífero (Is 35.1, 6; 41.18-19; 43.19-21; 51.3).

Especialmente interessantes são os trechos que ligam o novo vigor do deserto com a provisão do Espírito. "A fortaleza será abandonada, a cidade barulhenta ficará deserta... até que sobre nós o Espírito seja derramado do alto, e o deserto se transforme em campo fértil, e o campo fértil pareça uma floresta" (Is 32.14-15).

"Pois derramarei água na terra sedenta, e torrentes na terra seca; derramarei meu Espírito sobre sua prole, e minha bênção sobre seus descendentes" (Is 44:3). As maravilhosas bênçãos que estão disponíveis em Cristo vêm por causa do trabalho do Espírito Santo que tem sido derramado sobre o povo de Deus (Ez 39.29).

Infelizmente, há muitos equívocos quando pessoas começam a tratar o assunto do Espírito Santo porque elas deixam de distinguir entre as várias responsabilidades do Espírito Santo e as épocas certas em que faz estas obras.

Considere este paralelo: No primeiro século Jesus andou na terra em corpo humano, morreu na cruz e apareceu a várias pessoas após sua ressurreição. No século XXI, Jesus não faz nenhuma destas coisas.

Mas Jesus ainda existe, opera nas vidas dos seus discípulos, e trabalha hoje. Pelo mesmo jeito, o Espírito Santo no primeiro século operou na vida de Jesus (Mt 3.16; 12.18, 28), inspirou a autoria dos livros do Novo Testamento (1 Co 2:13; 14.37), e deu dons especiais para várias pessoas (1 Co 12-14

Através de Ezequiel, o Senhor profetizou sobre nossa época dizendo: "Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis" (Ez 36.26-27). Precisamos refletir para verificar que temos o Espírito do Senhor em nós.

Nosso coração é macio e sensível à palavra de Deus, ou nossa receptividade à vontade do Senhor parece pedra fria, dura e petrificada? Andamos nos decretos do Senhor; observamos fielmente as suas leis? Até que ponto o Espírito reside em nós? “... No qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito" (Ef 2.21-22).

Um cristão cresce para ser cada vez mais santuário do Senhor deixando a palavra do Espírito habitar cada vez mais ricamente no seu coração, dominar cada vez mais fortemente seu andar (Ef 5.18; Cl 3.16), e produzir cada vez mais o fruto apropriado (Gl 5:22-23). Demonstramos a presença do Espírito em nós?

Temos muita coisa para aprender no deserto. Jesus conquistou o diabo ali e transformou a aridez em jardim. Aproveitamos esta bênção?
Desde o êxodo, o deserto simboliza tentação e prova.

Para em tudo ser semelhante aos seus irmãos, Jesus teve um confronto com o diabo no deserto (Mt 4.1-11; Lc 4:1-13; Hb 2.14-18). Embora Jesus tenha sido tentado em tudo, nenhuma vez se rendeu. Seu exemplo nos mostra de que forma podemos vencer o diabo.

E satanás usou uma estratégia tríplice. Primeiramente, ele adequou as suas tentações àquilo em que Cristo pudesse mostrar-se vulnerável. Ele tentou a Jesus no seu ponto mais fraco tentou levá-lo a usar indevidamente o seu poder para fazer pão num momento em que se achava faminto. Em segundo lugar, Satanás citou as Escrituras. Isso revestia a tentação com uma camada fina de virtude.

Sendo o próprio diabo um citador experimentado das Escrituras, devemos acautelar-nos de ingenuamente acreditar em qualquer pessoa só porque ela "conhece a Bíblia". Em terceiro lugar, na "tentação do reino", Satanás mostrou que estava disposto a oferecer qualquer coisa para ganhar a alma de Jesus. Se você tiver um preço pelo qual você venderia a sua alma, Satanás terá prazer em pagá-lo.

Jesus mostrou como vencer a tentação. Em primeiro lugar, ele citou a própria Escritura cada vez que deu uma resposta. Em tempos de crises, ter a palavra de Deus em nosso coração é que faz a diferença entre a vitória e o fracasso (Sl 119.11). Em segundo lugar, Jesus não cedeu. Ele jamais fez o que sabia ser errado. Uma vez que Jesus em todo momento se recusou a pecar, Satanás decidiu por fim deixá-lo por um tempo. "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tg 4.7).

Jesus mostrou o caminho à vitória sobre a tentação. Vamos segui-lo?
Como Jesus Venceu a Tentação

Na luta do cristão contra o diabo, o principal campo de batalha é a tentação. O discípulo precisa vencer o inimigo superando as tentações. Não estamos sós, contudo. Jesus tornou-se um homem, foi tentado como somos, obteve a vitória, assim mostrando como nós podemos triunfar sobre Satanás ( Hb 2.17-18; 4.15). É essencial, portanto, que analisemos cuidadosamente de que forma Jesus venceu.

Embora Jesus fosse tentado várias vezes, ele enfrentou um teste especialmente severo logo depois que foi batizado. Lucas recorda este evento (Lc 4.1-13), mas seguiremos a história conforme Mateus a conta: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mt 4.1-2).

Pelo fato que foi o Espírito que levou Jesus para o deserto mostra que Deus pretendia que Jesus fosse totalmente humano e sofresse tentação. Note estas três tentativas de Satanás para seduzir Jesus em Mateus capítulo 4.

I. A afirmação do diabo: "Se és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães" (4.3).

O diabo é um mestre das coisas aparentemente lógicas. Jesus estava faminto; ele tinha poder para transformar as pedras em pão. O diabo simplesmente sugeriu que ele tirasse vantagem de seu privilégio especial para prover sua necessidade imediata.

A verdade é que Jesus necessitava de alimento para sobreviver. Mas a questão era como ele o obteria. Lembre-se de que foi Deus quem o conduziu a um deserto sem alimento. O diabo aconselhou Jesus a agir independentemente e encontrar seus próprios meios para suprir sua necessidade.

Confiará ele em Deus ou se alimentará a seu próprio modo?

A resposta de Jesus: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (4.4).

Em cada teste, Jesus se voltava para as Escrituras, usando um meio que nós também podemos empregar para superar a tentação. A passagem que ele citou foi a mais adequada naquela situação. No contexto, os israelitas tinham aprendido durante seus 40 anos no deserto que eles deveriam esperar e confiar no Senhor para conseguir alimento, e não tentar conceber seus próprios esquemas para se sustentarem.

Veja as seguintes lições:

• O diabo ataca as nossas fraquezas. Ele não se acanha em provar nossas áreas mais vulneráveis. Depois de jejuar 40 dias, Jesus estava faminto. Daí, a tentação de fazer alimento de uma maneira não autorizada. Satanás escolhe justamente aquela tentação à qual somos mais vulneráveis, no momento. De fato, as tentações são freqüentemente ligadas a sofrimento ou desejos físicos.

• A tentação parece razoável. O errado freqüentemente parece certo. Um homem "tem que comer" . Muitas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus.

• Precisamos confiar em Deus. Jesus precisava de alimento, sim. Porém, mais do que isso, precisava fazer a vontade do Pai. É sempre certo fazer o certo e sempre errado fazer o errado. Deus proverá o que ele achar melhor; meu dever é obedecer-lhe. É melhor morrer de fome do que desagradar ao Senhor.

II. A afirmação do diabo: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te sustentarão em suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra" (4:5-6).

Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que confiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizendo: "Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-o. Verifica o sistema e vê se ele realmente cuidará de ti." E ele confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.

A resposta de Jesus: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus" (4.7). A confiança verdadeira aceita a palavra de Deus e não necessita testá-la.

Lições:
• O diabo cita a Escritura; ele põe como isca no seu anzol os versículos da Bíblia. Pessoas freqüentemente aceitam qualquer ensinamento, se está acompanhado por um bocado de versículos. Mas cuidado! O mesmo diabo que pode disfarçar-se como um anjo celestial.

• (2 Co 11.13-15) pode, certamente, deturpar as Escrituras para seus próprios propósitos. O diabo fez três enganos: Primeiro, não tomou todas as Escrituras. Jesus replicou com: "Também está escrito". A verdade é a soma de tudo o que Deus diz; por isso precisamos estudar todos os ensinamentos das Escrituras a respeito de um determinado assunto para conhecer verdadeiramente a vontade de Deus. Segundo, ele tomou a passagem fora do contexto.

O Salmo 91, no contexto, conforta o homem que confia e depende do Senhor; ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui. Terceiro, Satanás usou uma passagem figurada literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas uma espiritual.

• Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8). 3. A confiança não experimenta, não continua pondo condições ao nosso serviço a Deus, e não continua exigindo mais prova. Em vista da abundante evidência que Deus apresentou, é perverso pedir a Deus para fazer algo mais para dar prova de si.

III. A afirmação do diabo: "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares" (4.8-9). Que tentação! O diabo deslumbrava com a torturante possibilidade de reinar sobre todos os reinos do mundo.

A resposta de Jesus: "Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto"(4:10). Nada é bom se é errado, se viola as Escrituras.

Lições:

• Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para "comprar" Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobedecerá a Deus, pode esperar que o diabo venha pagá-lo. ( Mt 16.26).

• O diabo oferece atalhos. Ele oferece o mais fácil, o mais decisivo caminho ao poder e à vitória. Jesus recusou o atalho; Ele ganharia os reinos pelo modo que o Pai tinha determinado.

Hoje Satanás tenta as igrejas a usar atalhos para ganhar poder e converter pessoas. O caminho de Deus é converter ensinando o evangelho (Rm 1.16).

Exatamente como ele tentou Jesus para corromper sua missão e ganhar poder através de meios carnais, assim ele tenta nestes dias.

• O diabo oferece compromissos por bons propósitos. Ele testa a profundeza de nossa pureza. Ele nos tenta a usar erradamente as Escrituras para apoiar um bom ponto ou dizer uma mentira de modo a atingir um bom resultado. Nunca é certo fazer o que é errado.

Conclusão
Nesta batalha entre os dois leões (1 Pe 5.8; Ap 5.5), Jesus ganhou uma vitória decisiva. E ele fez isso do mesmo modo que nós temos que fazer. Confiou em Deus (1 Jo 5.4; Ef 6.16). Usou as Escrituras (1 Jo 2.14; Cl 3.16).

Resistiu ao diabo (Tg 4.7; 1 Pe 5.9). O ponto crucial é este: Jesus nunca fez o que ele sabia que não era certo.

Se Jesus Venceu nós também haveremos de vencer pois nos somos mais que vencedores.

Que Deus nos ajude a seguir seus passos (1 Pe 2.21). Amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário