sábado, 14 de abril de 2012

O meu agradecimento às pessoas do mundo inteiro

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Venho por meio desta agradecer a maneira carinhosa com que as minhas mensagens vem sendo recebidas em diversos países. Veja abaixo o desempenho deste Blog em diversos países:
Visualizações de página por país Brasil 257 Portugal 6 Canadá 3 Alemanha 3 Rússia 3 Angola 2 Espanha 2 Irlanda 2 Reino Unido 1 Japão 1 Este desempenho se dá de pouco tempo pra cá já que o Blogger modificou recentemente o seu trabalho mudando para melhor!
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As sete lições que aprendemos da multiplicação do azeite

Publicado em: 14/4/2012 Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ devocionaisdoprebjaniosdeoliveira.blogspot.com/
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Nesta oportunidade nós vamos meditar na Palavra de Deus em 2 Reis: 4.1 - 7 “Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: "Traga-me mais uma". Mas ele respondeu: "Já acabaram". Então o azeite parou de correr.” (2 Reis 4.6) Você já passou pela situação de ter que fazer algo sem entender, mas o fez por uma questão de obediência? Caso positivo, você vai entender muito bem o que aconteceu nesta situação, caso negativo, é hora de exercitar esta Palavra em tua vida. Hoje é a noite de encher a tua vasilha até em cima! Este texto trata do Episódio em que Eliseu multiplica o azeite da viúva. A situação das viúvas era difícil. E aquela se encontrava em situação de muita penúria e miséria (para pagar as dívidas teria que entregar os filhos como escravos). A mulher, ao ver Eliseu, fez relato da situação (o profeta perguntou o que ainda restava - ela disse que lhe sobrara ainda uma botija de azeite). Eliseu pede que vá e junte todas as vasilhas que conseguisse, inclusive, aquelas que os vizinhos pudessem emprestar. Depois entrasse em casa e fosse derramando o azeite e enchendo as vasilhas (o azeite só parou quando já não havia mais vasilhas). Na Bíblia, o azeite, o óleo, são símbolos do Espírito Santo, de unção. Era um sinal real e palpável da presença de Deus na pessoa ou num ambiente. Temos uma analogia: o azeite da viúva que Eliseu multiplicou é como o derramar do Espírito Santo na vida da igreja e na vida dos crentes. Se Depender só de Deus, o Azeite Nunca Vai Parar de Escorrer! Uma ordem de Deus para o crente é: "enchei-vos do Espírito” será que você está cheio completamente? cheio até em cima ou até na metade? ou se dará o caso de sua situação ser parecida à da viúva com apenas um pouco de azeite? Deus não deseja uma situação de lamúria para tua vida, porque Ele tem muito azeite para derramar sobre você e tua casa, enquanto você precisar Ele estará pronto para Derramar. Quando o servo tem a unção, possui três características: • A coragem para fazer o diabo ficar no seu devido lugar: Debaixo dos nossos pés. • O amor por aquele que não merece: Que é a graça. • A visão para ver o impossível: Que é a fé! Se há pouco poder de Deus em sua vida, quero que preste atenção às lições do texto extraordinário da Palavra de Deus! Se você deseja receber o azeite de Deus em sua vida! • Nunca se Isole, Busque Ajuda de Pessoas de Fé: v. 1a. “Certo dia, a mulher de um dos discípulos dos profetas foi falar a Eliseu: 2 Reis 4.1a Vá atrás de gente de Deus para sua vida! • Nunca Se Entregue Diante do Problema: v. 1b. "Teu servo, meu marido, morreu, e tu sabes que ele temia o SENHOR. Mas agora veio um credor que está querendo levar meus dois filhos como escravos". (2Reis 4.1b) A situação era tão grave, que o caminho mais rápido e fácil para resolver o problema era entregar os filhos como escravos para pagar as dívidas. • Permaneça em Posição de Humildade: v. 2 “Eliseu perguntou-lhe: "Como posso ajudá-la? Diga-me, o que você tem em casa?" E ela respondeu: "Tua serva não tem nada além de uma vasilha de azeite". 2 Reis 4.2 O servo era o marido, ela apenas a viúva! • Obedeça Sempre, Com Grande Fé: vs. 3-4 “Então disse Eliseu: "Vá pedir emprestadas vasilhas a todos os vizinhos. Mas peça muitas. Depois entre em casa com seus filhos e feche a porta. Derrame daquele azeite em cada vasilha e vá separando as que você for enchendo". (2 Rs 4.3-4) Gosto da recomendação de Elizeu... “MAS PEÇA MUITAS” Tenha expectativa. Faça Sua Parte e Prepare-se Para Receber a Unção de Multiplicação: v. 5 “Depois disso ela foi embora, fechou-se em casa com seus filhos e começou a encher as vasilhas que eles lhe traziam.” 2 Reis 4.5 Ela obedeceu direitinho, pegou os filhos, trancou-se em casa, foi encher aquele monte de vasilhas, potes dela e da vizinhança, ela foi fazer seu dever de casa. Foi diretamente fazer sua parte no milagre, tomar parte na bênção de Deus, não somente para receber, mas para fazer acontecer! Vá para sua casa, vá para a intimidade de sua família, vá fazer o que Deus mandou, faça sua parte com fé e dedicação... E prepare-se para ser surpreendido por Deus! Você notou uma grande lição aqui: A UNÇÃO DE DEUS É PARA TODOS OS VASOS! Quantos vasos existissem naquela casa, quantos vasos estivessem ali disponíveis, seriam cheios pelo azeite que se multiplicava ilimitadamente. Sabemos também pelas Escrituras, conforme está em Joel 2.28, que Deus derramaria o seu Espírito sobre todos. Promessa da qual Pedro se recorda no dia de Pentecostes. Assim, podemos ter a certeza de que o Espírito Santo é para todo crente. Para cada vaso, para cada servo de Deus. Pode parecer loucura para os homens não importa, mas para Deus é obediência, isto na linguagem de Deus é Fé Incondicional, e Ele ama isto! • Queira Mais de Deus Até o Fim: v. 6 “Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela disse a um dos filhos: "Traga-me mais uma". Mas ele respondeu: "Já acabaram". Então o azeite parou de correr. ( 2 Rs 4.6) Deus só parou de fazer a parte Dele, quando já havia acabado a parte dos homens. Aprendemos também, que o azeite seria multiplicado milagrosamente. Isto é: Pelo poder de Deus. Hoje as pessoas querem receber a unção pela Internet, vídeo... mas a unção transmite-se por contato direto com Deus e com os homens de Deus. • Cumpra Seus Compromissos e Desfrute das Bênçãos Abundantes de Deus: v.7 “Ela foi e contou tudo ao homem de Deus, que lhe disse: "Vá, venda o azeite e pague suas dívidas. “E você e seus filhos ainda poderão viver do que sobrar”. 2 Reis 4.7 Primeiro pague suas dívidas, cumpra seus compromissos (Porque este foi o motivo primário do milagre). Desfrute com sua família com o restante da bênção. Lembre-se: A situação anterior era... - Os filhos iriam se tornar escravos, distantes da sua mãe! - Agora aquela pobre viúva, tinha não somente os dois filhos perto, mas também tinha o sustento para desfrutar com eles. Igreja prepare-se! Famílias preparem-se! Irmãos preparem-se! Juventude prepare-se! Crianças preparem-se! O azeite vai jorrar, preparem suas vasilhas! Deus quer encher, mas vamos nos preparar primeiro! Veja agora as 7 lições que aprendemos da multiplicação do azeite: 1. O azeite é derramado sem limites. Não há no texto nenhuma limitação a litros de azeite (não havia limitação, não há uma quantia, uma porção estabelecida). Lembra Jesus em Jo 3.34: “porque ele dá o Espírito sem limitações.” Deus quer inundar a sua vida, a nossa igreja com a sua unção! Mas para isto você precisa deixar! Alguns crentes funcionam como autênticos soldados do Corpo de Bombeiros. A menor chama do Espírito, que vêem acesa na igreja, apressam-se logo a apagá-la. A Bíblia diz para não extinguir o fogo do Espírito! 2. O azeite é derramado à medida da disponibilidade dos vasos. Se a mulher tivesse vasos, que já estivessem com qualquer outra coisa, não seria possível enchê-los com azeite. Da mesma maneira, enquanto nós não nos esvaziarmos não será possível Deus nos encher com o óleo do Seu Espírito. Para que Deus me encha é preciso que eu esteja vazio de algumas coisas... Vazio de mim mesmo... Vaidade... Todo pecado! O Pecado é a Rachadura Por Onde A Unção Vaza! Há também o problema das distrações, brincadeiras e conversas paralelas durante o culto – isto são verdadeiros "ladrões de unção". 3. O azeite só pára de correr quando todos os vasos estão cheios Da mesma maneira, o propósito de Deus, hoje, é de só parar de derramar do seu Espírito quando todos os vasos estiverem cheios. At 3.21 fala que está chegando o tempo: “Até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas.” Atos 3.21 4. O azeite seria derramado sobrenaturalmente. Era algo incompreensível à mente humana. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca, pela ciência, o homem poderá explicar como é que se multiplica azeite, pães, peixes, vinho, é coisa de DEUS. Mistério! Quando Jesus se encontrou com Nicodemos, ele disse que a ação do Espírito Santo é um mistério. É somente pela fé que nós podemos aceitar a ação livre e soberana do Espírito Santo, nos enchendo a ponto de transbordar. Não há no texto nenhuma limitação a litros de azeite (não havia limitação, não há uma quantia, uma porção estabelecida). Lembra Jesus em Jo 3.34: “Deus não dá o seu Espírito por medida”, com limitação. Deus quer inundar a Igreja Central de unção! Você deve deixar! Alguns crentes funcionam como autênticos soldados do Corpo de Bombeiros. A mais pequena chama do Espírito que vêem acesa na igreja, apressam-se logo à apagá-la. A Bíblia diz para não extinguir o fogo do Espírito! 5. O azeite seria multiplicado milagrosamente. Isto é: pelo poder de Deus. Esta lição também é preciosa: pensamos que a técnica, a estratégia, o método, o momento, o local, podem produzir unção, derramamento do Espírito... Mas, isso é um milagre de Deus que o homem não pode manipular nem tampouco dominar. O pastor Cesar Castellanos, disse em conferência que "Hoje as pessoas querem receber a unção pela Internet, vídeo... mas a unção transmite-se por contato direto com Deus e com homens de Deus". 6. O azeite seria derramado sobrenaturalmente. Era algo incompreensível à mente humana. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca, pela ciência, o homem poderá explicar como é que se multiplica azeite, pães, peixes... Quando Jesus se encontrou com Nicodemos, ele disse que ação do Espírito Santo é um mistério. É somente pela fé que nós podemos aceitar a ação livre e soberana do Espírito Santo, nos enchendo a ponto de transbordar. 7. azeite era para todos os vasos. Quantos vasos existissem naquela casa, quantos vasos estivessem ali disponíveis, seriam cheios pelo azeite que se multiplicava ilimitadamente. Sabemos também pelas Escrituras, conforme está em Joel 2.28, que Deus derramaria o seu Espírito sobre todos. Promessa da qual Pedro se recorda no dia de Pentecostes. Assim, podemos ter a certeza de que o Espírito Santo é para todo crente. Para cada vaso, para cada servo de Deus. Um outro aspecto que nós destacamos é que o azeite era para o vaso todo. Quando a mulher fosse enchendo os vasos, ela deveria enchê-los completamente (não poderia, nem deveria perder aquela oportunidade que estava ao seu alcance de encher o vaso completamente). Podemos também dizer com base na Palavra de Deus que o Seu propósito é de nos encher completamente do Seu Espírito Santo. Deus não quer nos dar um pouco, nem uma parte. Ele quer nos dar a plenitude do seu Espírito. Notemos ainda, que o azeite seria derramado à medida da disponibilidade dos vasos. Se a mulher tivesse vasos, que já estivessem com qualquer outra coisa, não seria possível enchê-los com o azeite. Da mesma maneira, enquanto nós não nos esvaziarmos não será possível Deus nos encher com o óleo do Seu Espírito. Para que Deus me encha é preciso que eu esteja vazio de algumas coisas... Vazio de mim mesmo... Vaidade... Todo pecado (o pecado é a rachadura por onde a unção vaza)! Há também o problema das distrações, brincadeiras e conversas paralelas durante o culto – isto são verdadeiros "ladrões de unção". Finalmente, o azeite só parou quando todos os vasos estavam cheios. Da mesma maneira, o propósito de Deus, hoje, é de só parar de derramar do seu Espírito quando todos os vasos estiverem cheios. Atos 3.21 fala que este é um tempo “em que Deus restaurará todas as coisas”. Muitas vezes nós ficamos a pensar que Deus resolveu privilegiar alguns dando a eles um enchimento, um transbordar do seu Espírito. Mas Deus quer fazer isso a cada um dos vasos que fazem a sua igreja. Muitas vezes nós ficamos a pensar que Deus resolveu privilegiar alguns dando a eles um enchimento, um transbordar do seu Espírito. Mas Deus quer fazer isso a cada um dos vasos que fazem a sua igreja. O mundo hoje requer uma igreja que trabalhe no poder do Espírito Santo. Às vezes, vejo a Igreja como a pessoa, que prefere empurrar o carro a colocar combustível nele. O Espírito Santo é o poder que move a Igreja a fim de realizar o seu ministério, sem Ele nos desgastamos desnecessariamente. Então, quer ser uma pessoa cheia do Espírito Santo? - O Espírito Santo está sendo derramado sem limites... - O Espírito Santo é derramado pelo poder de Deus, não pela manipulação... - O Espírito Santo é derramado sobrenaturalmente (sem ter como explicar)... - O Espírito Santo é derramado sobre todos... - O Espírito Santo é derramado para encher completamente... - O Espírito Santo é derramado sobre os sedentos (os vazios, mas disponíveis). ALELUIA! Deus fez, e faz mais do que pedimos ou pensamos! “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a Ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” Ef 3.20-21

sexta-feira, 13 de abril de 2012

As 10 lições que Deus nos ensina no deserto Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ devocionaisdoprebjaniosdeoliveira.blogspot.com “E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.” Dt 8.2 1. DESERTO - s.m. Região árida, coberta por um manto de areia em que é quase absoluta a ausência de vida. Vazio, pouco freqüentado: rua deserta / Ermo; solitário; abandonado.(Dic. Aurélio) O deserto é um lugar especial no coração de Deus e, não há um filho Seu que ainda não tenha passa por essa situação. Para entender o deserto e o seu significado, é preciso que nos posicionemos, para que possamos compreender, de fato, qual a importância e a relevância que temos. Mas você pode se perguntar: quem sou eu? E que importância tenho? O deserto é um lugar de escassez, onde os elementos vitais, como água e alimento, características básicas, quase não existem. Isso não parece antagônico? Começar a ministração falando de algo tão bom, especial e ter esse significado: escassez? Depende do seu ponto de vista. Só há um deserto que não é bom na vida de uma pessoa: o deserto do pecado, da rebelião, do coração distante de Deus; o deserto da quebra de princípios. Porém, estou falando a filhos e a candidatos a filhos de Deus. Em Mateus 4:11 lemos a narrativa de Jesus no deserto. O deserto é uma marca inerente aos grandes homens de Deus. E, se você acredita ser um líder ou alguém que recebeu um chamado, um comissionamento da parte de Deus, há de passar por um grande deserto. Esse lugar passará a ser um lugar especial no seu coração. Pois não há nada de Deus para nós que deixemos de gostar. O que existe, na verdade, é uma ignorância, um desconhecimento de causa. Quando Deus chamou Abraão na Babilônia, Ele não se importou com os grandes feitos, nem as riquezas e status que tinha. Deus não alertou a Abraão que ele seria moído no deserto e o quanto seria difícil para que ele trabalhasse suas economias naquele lugar. Sabe por quê? Deus não tem uma visão circunstancial; Ele sempre tem em mente o resultado que quer produzir em nós. Quando o Senhor nos chama é sempre para algo maior do que somos, e maior do que temos. Todos têm um chamado de Deus. Até você que pensa: "será que estou no lugar certo, fazendo a coisa certa?", tem um chamado. Isso é a crise do deserto e de quem não tem conhecimento de causa e nem da missão que possui. Contudo, Deus tem paciência e quer lhe ensinar e lhe conduzir em todo o tempo para um lugar melhor. Jamais A Palavra de Deus vai nos encontrar em um lugar e vai nos deixar no mesmo lugar ou num lugar pior. Pelo contrário, quando A Palavra nos encontra, leva-nos a um lugar mais adiante... E, se essa Palavra lhe encontrou, não vai deixar você perecer no meio do caminho; não vai deixar você ser humilhado, reduzido à pobreza, à miséria... Deus levará você para a terra que mana leite e mel, um lugar de glória, um caminho maior. Deus só tem pensamentos bons para os seus filhos, a despeito do contexto familiar ou traumas que você tenha com relação a seus pais. Ele é um Pai perfeito e n‘Ele não habita injustiça.  O QUE É DESERTO? Porque algumas vezes nos sentimos vazios: Frios, Deus parece que não nos ouve? Deus está conosco, Jesus prometeu estar conosco todos os dias até a consumação do século, o Espírito Santo faz morada em nós. Portanto a Trindade está sempre conosco. No entanto eu posso sentir isto ou não. Posso ver isto ou não. Quando eu não sinto ou não vejo Deus comigo (Deserto), me vem uma sensação de vazio e frieza espiritual. Mas Deus não quer isto, Ele quer que pela fé (Hb 11:1) eu cria que Ele está comigo, e haja abundância de vida mesmo no deserto (Sl 84:6) Jó 35:14. Deserto é dificuldade de ver e sentir Deus presente, embora Ele sempre esteja (Sl 34:18). Há 3 causas diferente de Deserto: Deus nos faz passar por momentos assim: Se Deus quer trabalhar em nossa fé, e fé é ter convicção de fatos que não se vêem, muitas vezes Deus permite que não o sintamos presente para lançarmos mão de fé. "Ele está aqui, embora não o sinta". Exemplo: Ex 14; 15:22,27; 16:12; 17:1, Dt 8:15 e 16, Mt 4:1, Sl 23:2-4, Jr 17:7 e 8, Mt 14:22-25. Pecados ou voluntários afastamentos de Deus. Este tipo de deserto não é propriamente uma provação mas conseqüência de derrota espiritual. O pecado afasta-os de Deus, e o abandona da oração e da leitura da Bíblia, nos traz também frieza espiritual. II Sm 11; 12:6; Sl 51:11. Peculiar característica física ou temperamental. I Rs 19:4. Elias era homem de Deus e muito abençoado. Não fora Deus quem o conduzira ao deserto, e nem pecado, mas um problema, uma ameaça o fez entrar em depressão. Elias era um Melancólico. Todos temos um pouco do temperamento melancólico, mas há pessoas marcadamente melancólicas, que constantemente estão em desertos. Os melancólicos são introvertidos, escrupulosos, meticulosos, exigentes, pensadores, auto depreciadores. Para mudar seu temperamento leia: Temperamento controlado pelo Espírito e Temperamento transformado pelo Espírito.  COMO AGIR NOS DESERTOS Usar a fé e não sentidos II Co 5:7, crer que Deus está ali mesmo que não o veja ou o sinta. Manter vida devocional, mesmo que não haja "o calor da sua presença". Preservar enquanto durar o deserto. O de Jesus durou 40 dias. O dos Judeus 40 anos. O seu durará enquanto você necessitar. Se houver pecado, confesse-o. Se estiver doente vá ao médico. Deixe o Espírito mudar seu temperamento, se for este o seu caso.  COMO AGIR NAS PROVAÇÕES DE MANEIRA GERAL? Confiar nas promessas. I Co 1:13, I Pe 1:5, I Pe 4:10, Mt 26:20. Perseverar ao lado do Senhor, descansando - I Pe 5:7. Opondo-se e resistindo ao diabo e às tentações. I Pe 5:8 e 9, Tg 4:8. Alegrar-se nas bênçãos provenientes das provações I Pe 1:6.  NO DESERTO 1 – Geralmente o deserto tem um clima difícil de suportar, de dia muito quente chegando aos 50 graus centígrados e à noite geralmente frio podendo a temperatura ficar abaixo de zero. Retrata a vida de muitos que, ora estão quentes, fervorosos, avivados, mas de repente estão frios, apáticos na igreja, no trabalho, no casamento. 2 – É solitário, essa é realmente a principal característica do deserto, pois como o nome já diz: é deserto, inabitado, solitário. Às vezes estamos assim, parece que estamos sozinhos, abandonados, sem ninguém por perto. 3 – É um lugar perigoso: no deserto encontramos vários tipos de perigo como: o de se perder, pois os ventos mudam as paisagens rapidamente, tempestades de areia, mas especialmente as feras que se escondem no deserto, escorpiões, cobras, animais venenosos que por causa do clima saem à noite para caçar. A Palavra diz em Marcos 1.13 que Jesus durante a tentação no deserto viveu entre as feras. 4 – Lugar de escassez: principalmente de água, elemento essencial para a vida. Na Bíblia muitas vezes o Espírito Santo é representado pela água, e existem momentos na vida que parece haver uma sequidão do Espírito em nós. Olhando essas características do deserto e as situações difíceis pelas quais passamos na vida, percebemos as semelhanças e entendemos as associações feitas por todos que enfrentam dificuldades. Existem vários tipos de dificuldade e vários tipos de desertos, mas quero chamar a atenção para dois tipos de desertos: o Deserto de Deus e o Deserto do Homem. Logo que conseguirmos entender as diferenças existentes entre esses dois desertos, ficará mais fácil enfrentá-los e sair deles. Faremos um paralelo entre esses dois tipos de desertos para te levar a uma compreensão melhor da dificuldade do deserto pelo qual você possa estar passando e facilitar a sua saída e a conquista da sua Canaã. Veja agora As 10 lições que Deus nos ensina no deserto 1. CUIDADO COM ATALHOS “Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tornem ao Egito. Porém Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto”. (Êxodo 13, 17-18). Deus traçou um longo caminho para que seu povo Israel atravessasse. Essa longa jornada até a terra prometida tinha uma razão de ser, um propósito nos planos do criador e não adiantava o povo tentar encurtar ou desistir dela. Desertos são feitos para atravessar. Não podemos parar ou mesmo fugir dele. A pergunta que não quer calar é: Por que Deus queria que seu povo enfrentasse um caminho mais longo havendo a opção de um caminho mais curto? Bem, você sabe o motivo pelo qual toda promessa demora? Exatamente porque devemos nos preparar para recebê-la. Então, você pergunta: Por que só podemos receber de Deus quando estamos preparados? Bom, para que não venhamos a estragar tudo por conta do despreparo. Deus não deseja que a sua promessa se transforme em maldição! Por isso da necessidade da preparação. Tentarei explicar melhor: talvez você reclame por enfrentar um deserto emocional, mas será que você está preparado para viver um relacionamento a dois? Será que você já aprendeu a ter a paciência necessária para um relacionamento? Já pensou em acordar todos os dias com uma pessoa que é diferente de você? Você saberia dividir a pessoa com o seu chamado espiritual? Conheço pessoas que foi só conhecer alguém e largaram tudo. Esqueceram do ministério, esqueceram tudo o que Deus havia feito em suas vidas. Outras estavam desempregadas e buscando ao Senhor, mas quando se empregaram a primeira coisa que fizeram foi deixar o Caminho. Como você acha que Deus poderia continuar abençoado financeiramente pessoas assim? Eles fizeram a promessa virar maldição. Existem pessoas que Deus prospera e elas vão correndo servir a carne. Pessoas que Deus engrandeceu e elas caíram, porque não amadureceram no deserto. 2. DESERTO É UM LUGAR DE DIREÇÃO DE DEUS “21 O SENHOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. 22 Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite.” (Êxodo 13, 21-22). Observe que durante todo o percurso no deserto uma coluna de nuvem (durante o dia) e uma coluna de fogo (durante a noite) guiavam o povo mostrando o caminho a ser seguido. O Senhor é a bússola no deserto. Deus é o norte. Ele é a nossa direção e nEle tenha a certeza de que você será sempre conduzido pelo deserto de forma a chegar na terra prometida. Muitas vezes não entendemos algumas coisas, sobretudo que podemos contar com a direção de Deus nos momentos mais difíceis e sombrios que estejamos passando. Veja por exemplo o que aconteceu com José do Egito. Deus lhe deu um sonho. Ele seria exaltado, estaria acima de todos, entretanto, seus irmãos com ódio lhe venderam como escravo para uma caravana de midianitas que o levou para a terra do Egito. Seus irmãos intentaram o mal contra ele, mas veja que aquele deserto só o levou para mais perto da bênção de Deus. No Egito José foi trabalhar na casa de Potifar. Ele prosperou. Assumiu uma função de chefia. De súbito, mais um deserto lhe acometeu quando a esposa do seu patrão levantou um falso contra ele resultando sua prisão. Observe a bússola de Deus. Foi na cadeia que José conheceu a pessoa que falaria a Faraó sobre a sua pessoa. Todos os seus desertos cooperaram para o seu bem porque Deus estava dirigindo sua vida. Não foram os irmãos de José que o mandaram para o Egito, na verdade, foi o próprio Deus que o conduziu até lá a fim de que assumisse a função de governador do império mais poderoso do seu tempo. 3. NO DESERTO, MESMO QUE NÃO PAREÇA, DEUS SEMPRE ESTARÁ POR PERTO “Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite”. (Êxodo 13, 22) Nos seus momentos de deserto o Senhor nunca se apartará de você. Certa vez passei por um grande deserto. Confesso que pensei que não conseguiria vencê-lo. Na verdade, tirei forças de onde não existia e consegui vencê-lo. Após enfrentá-lo o Espírito Santo me revelou que durante aqueles instantes Ele nunca se apartou de mim, pelo contrário, aqueles foram os momentos em que Deus mais esteve próximo de mim, só que eu não sabia. Depois da vitória foi muito bom ouvir de Deus: “Marcos, eu jamais o deixarei. Lembre-se disto: nos momentos mais difíceis, serão os que eu estarei mais próximo de você.” 4. DEUS TEM TUDO EM SEU CONTROLE “Endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo seu exército; e saberão os egípcios que eu sou o Senhor”. (Êxodo 14, 4). Foi o Senhor que endureceu o coração de Faraó para que perseguisse seu povo, nada fugiu ao seu controle. Assim, Deus faz conosco e sabe a razão? Deus não quer que nos acostumemos com o deserto porque este é um lugar só para passagem, não é um lugar para firmarmos residência definitiva. Muitas vezes você pensa que está sendo perseguido no trabalho e Deus não está nem aí para você. Claro que Ele sabe todas as coisas, mas permite este desconforto para que você seja levado a estudar mais para gerar crescimento em sua vida, para fazê-lo procurar uma porta melhor de emprego onde ganhará mais. Contemporâneo, isso tudo aconteça porque Deus lhe que como cabeça e não cauda. Caso não houvesse perseguição o povo de Israel continuaria como servo de Faraó, por isso Deus gerou tanto desconforto naquela situação que estavam. Deus faz o mesmo com você. Saia desta posição de vítima. Não tem ninguém lhe perseguindo, pelo contrário é o próprio Deus que deseja tirá-lo desta letargia, deste cansaço, desta vidinha medíocre. 5. DESERTO É UM LUGAR DE LIVRAMENTO “Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais: aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós e vós vos calareis.” (Êxodo 14, 13-14) O povo de Israel quando viu a perseguição do exército de Faraó se apavorou. Um grande pavor tomou conta de todos eles. O medo predominava. Entretanto, Deus disse: “não temais: aquietai-vos e vede o livramento que hoje farei.” Se Deus está contigo, não precisa sentir medo ou sair gritando pela rua a beira de um surto psicótico. Deus é contigo! A situação vem na sua vida durante o deserto para que Deus mostre seu livramento. Deus permitiu aquela situação para destruir de uma vez todos os inimigos de Israel. E assim será com você: “O SENHOR fará que sejam derrotados na tua presença os inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho, sairão contra ti, mas, por sete caminhos, fugirão da tua presença. (Deuteronômio 28,7). 6. DESERTO É UM LUGAR DE MILAGRES “Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Diz aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”. (Êxodo 14, 15-16). Amado contemporâneo, Deserto é um lugar para marchar e não para ficar paralisado. Não é um lugar de murmuração ou de reclamação é um lugar para prosseguir para o alvo porque Deus está contigo e assim você verá grandes milagres acontecendo nesta jornada. Deus mandou o povo marchar e falou para Moisés: “Está na hora de usar o seu cajado!” O cajado representa os talentos dados por Deus a cada um de nós. No deserto Deus nos ensina a usar nossos dons e talentos escondido. Contudo, o milagre é para aquele que vai até o fim no deserto. Deus disse a Daniel: “Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança.” (Daniel 12, 13). No meio do deserto Deus fará um caminho de milagres no meio do mar para que você passe a pé enxuto. 7. DESERTO É UM LUGAR DE VITÓRIA “Emperrou-lhes as rodas dos carros, e fê-los andar dificultosamente. Então disseram os egípcios: Fujamos da presença de Israel porque o Senhor peleja por eles contra nós os egípcios”. (Êxodo 14, 25). Foi quando o exército de Faraó começou a ver que as rodas dos carros emperraram, que passou a se dar conta que estavam lutando contra algo que não era simplesmente um povinho de escravos. Eles disseram fujamos da presença de Israel, porque o Senhor é quem peleja por eles e contra nós. 8 . PARA NOS MOLDAR, TRANSFORMAR NOSSO CORAÇÃO E INTENSÃO. É na provação que o servo é moldado, na dificuldade nosso caráter é formado segundo a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável. 9 . A PROVAÇÃO NOS LEVA A APROVAÇÃO, DEUS NOS LEVA PARA UMA ESCOLA E NÓS CHAMAMOS DE DESERTO. Tiago 1:2-4 - Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada! 10. DEUS NOS LEVA AO DESERTO PARA NOS CONHECER: Eu te conheci no deserto, na terra muito seca. Oséias 13:5 Lembrem como o nosso Deus guiou vocês pelo deserto esses quarenta anos. Durante essa longa caminhada, Deus os humilhou e os pôs à prova para saber se estavam resolvidos ou não a obedecer aos seus mandamentos. Deuteronômio 8:2 Minha oração por sua vida é que você aceite o tratamento de Deus, submeta suas vontades a Ele, persevere e aprenda na escola da vida, oro para que você não se acostume com o deserto, para que seu coração não permaneça seco como as areias do deserto. Que Deus abençoe sua vida.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Jefté foi vítima de preconceito e discriminação

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ janioestudobiblico@hotmail.com
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Aconpanhe comigo esta mensagem de advertencia para uma boa parte da liderança da Igreja na atualidade! Deus usa situações de lutas para mudar relações. A Bíblia narra a história de uma homem discriminado pelos seus irmãos por ser filho de prostituta, embora seu pai fosse um bom homem, porém seus próprios irmãos por parte de pai que já eram crescidos o discriminaram preconceituosamente expulsando-o da família para que Jefté não herdasse junto com eles. Era então Jefté, o gileadita, homem valoroso, porém filho de uma prostituta; mas Gileade gerara a Jefté. (Jz 11:1) Jefté(Quem Deus Liberta) se encontrava no exílio: fora rejeitado por seus irmãos por parte do seu pai devido ao fato de ser seu filho ilegítimo: sua mãe era uma prostituta. A lei de Moisés mandava "nenhum bastardo entrará na assembléia do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará nela" (Dt 23:2). Jefté carregava consigo a dor do desprezo pela própria família, um homem marcado por profundas tristezas devido circunstâncias que ele não teve como evitar, mas Deus tinha com ele uma missão, tirar do desprezo e da tristeza uma grande vitória cheia de alegria, transformando o mau em bênção. Deus permite que amonitas (povo - filhos de Amom) entram em guerra contra os filhos de Israel e logo foram os seus irmãos anciãos de Gileade buscar Jefté para liderar o exercito que guerreara conta os amonitas. Através dessa guerra Deus levanta do pó o desprezado Jefté e estreita ainda mais os laços familiares pois quem outrora o desprezava, foi encontra-lo buscando uma reconciliação para conseguir uma vitória contra os amonitas. A vitória era inevitável porque Deus estava com Jefté e a Bíblia diz que o Senhor entregou os amonitas nas mãos do exercito de Jefté e os amonitas foram feridos com grande mortandade e subjugaram cidades e os amonitas sob o domínio do povo de Deus. Vejamos uma lição importante, uma guerra, algo que ninguém gosta de enfrentar, é uma luta, algo ruim, que gera gastos, tempo e sem duvidas causa problemas. Deus usa uma situação problemática de guerra para reaproximar Jefté dos outros filhos de Gileade (seus irmão) e curar seu passado de tristezas e discriminações que recebera de seus irmãos. Com a vitória na guerra, Deus elevou a auto-estima e a auto-confiança de Jefté e o colocou na posição de vencedor transformando um desprezado em um grande vencedor. Não olhe para as dificuldades que você enfrenta em sua vida, olhe para a grande obra que Deus pode fazer através das suas lutas. Deus pode mudar a sua vida mesmo em meio aos problemas e as grandes lutas assim como fez com Jefté. Você a cada luta e obstáculo está se tornando melhor do que era antes. Deus está fortalecendo o seu caráter te moldando no perfil de vencedor assim como Cristo é. É em meio aos problemas que alcançamos as vitórias e com as vitórias os limites do passado são rompidos ampliando a visão, abrindo a possibilidade de crescer a cada dia, superando as marcas tristes e frustrantes do passado marcado por desprezos e mágoas preparando um antigo perdedor para um presente e um futuro cheios de vitórias em Cristo Jesus! Por causa de preconceitos e costumes da sociedade, vizinhança ou mesmo igrejas, existem pessoas que se acham isoladas ou afastadas da comunhão dos seus irmãos. Seu potencial não é usado. Sabemos que todo o crente tem um lugar na família de Deus. Procuremos ajudar essas pessoas a serem aceitas em virtude do seu caráter e dos seus dons. Deus poderá usá-los. Depois de quarenta e cinco anos de paz, Israel estava novamente sendo atacado por seus inimigos, desta vez Amom, ao oriente do Jordão. Precisando de um homem valente para enfrentar esse inimigo, os anciãos da região de Gileade, que era a mais vulnerável por causa da sua proximidade de Amom, lembraram-se novamente de Jefté e foram buscá-lo no exílio onde se encontrava, propondo que ele chefiasse o seu exército. Jefté não aceitou facilmente o convite: ele exigiu que, se o SENHOR lhe concedesse a vitória, os gileaditas o nomeassem chefe sobre todos os moradores de Gileade. Era uma humilhação para eles: tendo antes expulso Jefté do seu meio, agora teriam que se submeter à sua direção. Eles engoliram o seu orgulho e aceitaram as suas condições, assumindo responsabilidade pelo seu cumprimento, diante do SENHOR. Jefté voltou a Gileade e recebeu sua nomeação pelo povo em uma cerimônia oficial, e depois solenemente declarou suas palavras diante do SENHOR em Mispa (Torre de Vigia). Vemos aqui que o seu Deus é claramente o SENHOR. Tendo assumido o comando supremo, Jefté procurou primeiro resolver diplomaticamente o conflito com os filhos de Amon. Ele mandou emissários ao rei amonita para indagar porque estava atacando os israelitas em Gileade. Quando o rei respondeu que os israelitas haviam roubado a sua terra e ele a queria de volta, Jefté lembrou-o que: 1. Gileade nunca havia pertencido aos amonitas. 2. Israel devia possuir a terra que lhe fora dado pelo SENHOR, e Amon a terra que lhe fora dada pelo seu próprio deus, Camos. 3. Ninguém havia contestado a posse da terra por Israel desde sua conquista três séculos antes. 4. Pediu que o SENHOR fosse juiz entre eles. Israel durante esse período era liderado não por reis ou governadores, mas por juizes. Jefté reconheceu que o SENHOR era o supremo Juiz. Mas o rei dos amonitas não lhe deu ouvidos. O Espírito do SENHOR veio então sobre Jefté, e ele foi até onde estavam os amonitas. Em seguida, lemos sobre um voto que Jefté fez ao SENHOR, que tem dado origem a diferentes interpretações. A tradução mais correta parece ser que, no caso do SENHOR lhe dar a vitória, Jefté promete: 1. quem primeiro saísse da sua casa ao seu encontro, seria do SENHOR (se fosse uma pessoa), 2. ele o ofereceria em holocausto (se aparecesse um animal). O original hebraico permite essa tradução, que é mais coerente, pois: 1. A lei de Moisés proíbe o homicídio (Êxodo 20:13). 2. Também proíbe sacrifícios humanos (Levítico 18:21; 20:1-5, Deuteronômio 12:31). O SENHOR deu a Jefté uma vitória absoluta sobre o inimigo. Voltando, feliz, para casa, saiu-lhe ao encontro sua filha, festejando a vitória. Ele não tinha outros filhos, e por isto ele se entristeceu muito, lembrando-se do seu voto: ele teria que dedicar esta sua única filha ao SENHOR, significando que ela não poderia casar nem dar-lhe uma descendência. Jefté cumpriu o seu voto, embora percebendo que eliminava a possibilidade dele ter descendência, e sabendo da tristeza que causaria à sua filha. A Bíblia diz que fazer um voto diante de Deus é coisa séria: "quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras." (Ec 5:4,5). Tem gente que, impulsionada por um apelo comovente, sem se dar tempo para refletir, prometem mundos e fundos a algum evangelista persuasivo, ou vão à frente prometendo dedicar-se em tempo integral à obra missionária. Mais tarde, não cumprem a sua promessa. Não devemos prometer mais do que podemos fazer. A filha conformou-se, resignada, ao cumprimento do voto do seu pai. Era uma tragédia para ela, pois as jovens naquele tempo só se achavam realizadas quando casavam e tinham filhos, e as solteironas ou mulheres sem filhos eram desprezadas. Ela nunca poderia se casar, nunca seria apresentada como noiva a algum homem, mas a sua vida seria dedicada ao SENHOR, provavelmente como humilde serva dos sacerdotes no tabernáculo. Antes da sua dedicação, ela obteve permissão do pai para descer pelos montes por dois meses e lamentar o seu destino com as suas companheiras. É um caso inédito na Bíblia, tanto que tornou-se costume em Israel para as moças saírem todos os anos por quatro dias para celebrar a memória dessa jovem. Enquanto isso, do outro lado do rio Jordão foram convocados os guerreiros da tribo de Efraim, e atravessando o rio chegaram até Zafom, onde estava Jefté, para reclamar que não haviam sido chamados para a batalha. Os efraimitas estavam movidos por inveja, e declararam que iriam por fogo à casa de Jefté, com ele dentro. Os vitoriosos sempre distribuíam entre si o despojo do inimigo, e é óbvio que esses efraimitas estavam cobiçando o que os gileaditas haviam ganho com a sua vitória. Jefté os lembrou que a contenda era principalmente dos gileaditas, que estavam sendo ameaçados, mas que assim mesmo ele havia pedido a ajuda dos efraimitas, e eles haviam recusado. Vendo que não podia deter os efraimitas do seu propósito, Jefté agiu rapidamente: reuniu novamente o seu exército, desfechou uma batalha contra eles, e, bloqueando o seu retorno pelos vaus do rio Jordão, matou quarenta e dois mil deles, conseguindo assim outra vitória decisiva para o seu povo. Jefté provou ser um homem de fé, de palavra e de ação, apesar de ter sido desprezado e expulso pelo seu povo da sua terra por causa da sua origem. Ele confiava no SENHOR, cumpria as suas promessas, e agia com prudência mas sem hesitação. Primeiro procurava persuadir seus inimigos, o que não significava relutância em agir, mas era a fase inicial de sua ação, designada a tentar resolver os conflitos diplomaticamente, mas recorrendo em seguida à força das armas se não tivesse sucesso. Ele julgou a Israel seis anos, e foi incluído com outros heróis da fé em Hebreus 11:32. Deus não nos livra dos Problemas mas nos problemas! Contudo, está escrito, prometido, determinado e profetizado que “muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra”. (Sl 34.19). Que Deus nos ajude a sermos imparciais com os nossos irmãos em Cristo independente da sua condição social espiritual ou moral, pois somos todos filhos do mesmo Deus, e toda atitude de discriminação por certo que será julgada perante o Tribunal de Cristo!

domingo, 8 de abril de 2012

Deus quer o aperfeioamento dos santos

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ janio-construcaocivil.blogspot.com
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. [Ef 4.12-13] Vivemos numa época em que os valores estão sendo descartados dia-a-dia. A sociedade tem andado num ritmo acelerado de inversão de valores a ponto de não nos espantarmos mais com a infinidade de absurdos que nos são comunicados. O mundo tenta impor, através de uma infinidade de meios, que Deus, a família, a igreja, o bom caráter e a moral não relevantes ou necessários. Nesta sociedade relativista, o valor absoluto das coisas se perdeu, e cada qual cria seu próprio mundo, sua própria cosmovisão. Desta forma, os valores que o cristianismo apregoa são considerados por muitos como falidos e ultrapassados. Valores estranhos que outrora não faziam parte da realidade da igreja passam a ser tolerados. A igreja que antes era caracterizada por andar na contramão dos valores materialistas tem se deixado levar por modismos e novidades que passam a moldar seu “novo” jeito de ser. Neste ritmo, já não podemos brilhar como luz do mundo e nem temperar como sal da terra. Neste ritmo, a moral e o bom caráter não têm um valor tão intenso como deveria ter. Não importa se a igreja faz a diferença no meio em que está inserida, em sua comunidade, mas o que importa é ser numérica, mesmo que não tenha qualidade. O objetivo com este estudo é definir e apresentar uma proposta para trazer para a aplicação pessoal a essência do caráter cristão, entendendo como ele é formado, quais são seus valores, suas virtudes. Veremos como isso faz toda diferença.  Definição O caráter é definido por: “qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa; o conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento”. O significado literal do termo grego charaktēr é “estampa”, “impressão”, “gravação”, “sinal”, “marca” ou “reprodução exata”. Caráter é algo que vai sendo formado e impresso com o tempo em nosso interior, uma verdadeira marca. O caráter de cada qual não é formado do dia para noite. É um processo gradual que está relacionado a um amplo conjunto de fatores que influenciam na formação de cada um. Meios como TV, internet, família, religião, infância, desprazeres, decepções, alegrias, enfim, uma gama variada de fatores influência na formação do caráter de cada indivíduo. Desde o berço. I. O caráter cristão – formação, influências e virtudes Assim como o caráter de cada indivíduo é formado desde o berço, nosso caráter cristão também passa a ser moldado desde o primeiro passo de nossa caminhada com Cristo (Jo 1.12; 3.3). Os valores do Reino de Deus passam a ser impressos em nós, para que verdadeiramente possamos ser seguidores de Jesus Cristo genuinamente. Deus usa de muitos meios e formas para que o caráter de seus filhos seja formado, mas sem dúvida alguma, o principal fator de influência é o agir da Palavra dEle na vida de cada um, bem como o consolo e direção que o Espírito Santo dá aos Seus (Ef 1.13). Afinal, o que pode ser considerado como um caráter cristão? Podemos relacionar alguns pontos, que evidentemente, não serão os únicos: 1) Não se trata apenas de bons valores morais | Apesar do cristianismo carregar implicitamente um forte viés moral – pois a Bíblia nos dá parâmetros morais – o caráter cristão não está repousando apenas sobre o fato de ser “bom”. A boa moral está contida, mas de modo algum é o todo. Cada um de nós pode dar exemplos de pessoas que confessam ser cristãs, mas que não são bons exemplos de conduta digna, bem como pessoas não-cristãs que são cidadãos de bem. 2) O cristão genuinamente bíblico admite suas falhas | Cada um de nós, sem exceção, é um pecador (Rm 3.23). Todos temos o pecado dentro de nós, e isso produz limitações e conseqüentemente falhas. A virtude do cristão de caráter é ser transparente, é ter dignidade suficiente para admitir que é limitado e que depende completamente da misericórdia e graça do Senhor. 3) O caráter moldado cria controle | Quando nosso caráter entra em fase de maturidade, conseguiremos controlar situações que de algum modo podem manchar a marca de Jesus em nós, afetando nosso testemunho cristão. Neste ponto de plenitude, não haverá espaço para amargura, ira, discórdia, egoísmo, arrogância, discussões, facções. Apesar de – eventualmente – tais coisas ocorrerem, precisam ser enfrentadas e enfraquecidas. Nosso ser por completo, mente, atitude, palavras, precisa ser um meio de culto e adoração permanente (Mc 12.30; Gl 5.22). Com tal caráter formado em nós, passaremos a frutificar em atitudes que atestam que somos de Deus e temos Sua Palavraem nossas vidas. Passamosa frutificar em virtudes, como: • Pureza . vida separada – santificação – para o Senhor. Uma vida distinta num mundo corrupto (Fp 4.8). • Imparcialidade trataremos a todos – seja quem for – de modo único, sem acepção de pessoas. Seremos justos com as pessoas, independente de afinidade, sejam amigos, parentes, irmãos, parceiros de caminhada (1Ts 5.15). • Sem fingimento . é prezar pela verdade. Não existe espaço para máscaras e ânimo duplo (1Pe 2.1; Tg 4.8). • Humildade . ninguém é auto-suficiente. Vaidade e soberba não devem encontrar espaço no coração do cristão; tais coisas devem ser banidas de nosso meio! Somos um corpo e dependemos uns dos outros (Mt 5.3). • Mansidão | serenidade. Ser manso, não permitindo que disputas e discórdias tomem conta. Gentil, sensível e paciente com todos (Mt 5.5). • Misericórdia | compaixão pela dor, “pela miséria do coração” alheio. Entender que nosso próximo pode passar por lutas, dores, infelicidades extremas. Experimentar e participar do sofrimento alheio (Mt 5.7) • Coração puro | ser livre de impurezas no altar – no coração. Relacionamento constante com Deus e com a Sua presença, nos limpando genuinamente daquilo que nos separa dEle (Mt 5.8). II. O modelo supremo de caráter – fonte de inspiração Nosso modelo supremo de formação de caráter é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Ele deve ser nosso alvo, razão, adoração, modelo, tudo! Afirmar que somos cristãos é carregar nos ombros a responsabilidade de sermos seguidores e praticantes dos ensinos do Mestre. Ter um modelo é fundamental na formação do caráter, e para formação do caráter cristão, o modelo do Senhor nos leva a amá-Lo, admira-Lo, imita-Lo, segui-Lo. Ele nos faz, dia-a-dia ver que podemos aplicar, viver e frutificar em tudo que vimos acima. Que possamos afirmar, assim como Paulo que somos imitadores de Jesus (1Co 11.1). Para tal, devemos: III. Conhecer o Filho de Deus. Buscar estar em pura intimidade com o mestre e o auxílio do Consolador (Ef 4.13; Jo 15.5; 26-27; 1Jo 1.1-3). O testemunho da Palavra e do Espírito Santo nos levam a conhecer e ter intimidade com Ele. IV. Submeter-se ao senhorio de Jesus . Rm 10.8-9 – estar submetido completamente ao governo e autoridade de Cristo sobre nós. Não basta reconhecer e ter Jesus como Salvador, mas sim estar submisso a Seu senhorio. V. Obediência irrestrita. A época em que vivemos tem ressaltado cada vez mais que o ser humano viveem rebeldia contra Deus e Sua Palavra. Jesus nos mostrou que a obediência ao Pai deve ser praticada (Fp 2.8). VI. Negar a si mesmo . Matar nossa carne e viver para ele; o negar a si mesmo é um verdadeiro atestado de compromisso com o Reino. Jesus serviu e não foi servido. Adoramos ao Senhor de modo especial quando estamos negando ao nosso ego e mortificando nossa vontade, deixando que Ele vivaem nós (Gl 2.20). Que possamos caminhar moldando nosso caráter de glória em glória (2Co 3.18) e que isso seja como aroma suave subindo à presença de Deus. Um verdadeiro meio de adoração!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Naamã de orgulhoso a convertido Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ janio-construcaocivil.blogspot.com
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Nesta oportunidade nós vamos meditar no Livro Sagrado, desta feita em 2 Reis 5.1-19 que diz: “Ora, Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito, porque por ele o Senhor dera livramento aos sírios; era homem valente, porém leproso”. Naamã era: Um homem bem sucedido (era o chefe do exército do rei da Síria). Naamã era um homem que tinha seu talento reconhecido pelo próprio rei. Naamã era amado por seus soldados. Naamã gozava de muito conceito e respeito por todos do seu país. Naamã era um homem abençoado por Deus (por meio dele, Deus dera livramento aos sírios). Naamã tinha uma esposa que o amava e se preocupava com ele. Naamã era valente. Naamã era feliz? Não! Naamã era um homem quase feliz. Ele até que poderia ser muito feliz, mas havia um “porém”: Naamã era leproso. (Lembre-se que naquela época a lepra não tinha cura; privava o doente do convívio social e levava-o a uma morte diária, lenta, sofrida e solitária). É exatamente assim que muitas pessoas se sentem. Apesar de terem alcançado o sucesso profissional e familiar, apesar de gozarem do respeito de todos que o rodeiam, apesar de se sentirem pessoas abençoadas por Deus, apesar de serem valentes e lutadores, não são inteiramente felizes. Há sempre um “porém” que consume suas energias, privando-os da felicidade plena, levando-os a experimentar uma mortificação diária, lenta, sofrida e solitária. Vejamos agora a trajetória desse general orgulhoso que outrora escravizara a Nação de Israel, mas agora ele se converte e confessa que Deus é o seu Senhor: 1) NAAMÃ DEU OUVIDOS AO TESTEMUNHO DE UMA PESSOA SIMPLES. “Os sírios, numa das suas investidas, haviam levado presa, da terra de Israel, uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã. Disse ela a sua senhora: Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria! Pois este o curaria da sua lepra. Então Naamã foi notificar a seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel. Respondeu o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel”. Naamã deu ouvidos às palavras de uma menina-escrava. Tanto acreditou que levou o assunto ao seu rei, que o autorizou a viajar para Israel e, ainda, se dispôs a escrever uma carta de recomendação ao rei de Israel. Esta menina era muito simples; provavelmente, analfabeta. Mas, Naamã acreditou em suas palavras, pois ela falava de algo que conhecia pessoalmente lá da sua terra e não de alguma teoria que aprendera em bancos escolares. E nós, quantas vezes temos desprezado o testemunho vivo de alguém tão-somente porque se trata de uma pessoa simples? Será que poderíamos contar quantas vezes o patrão ou a patroa desprezou o testemunho de seus empregados cristãos? Será que teríamos condições de contabilizar quantas vezes o rico não deu ouvidos aos crentes pobres? Ou, quantas vezes o “doutor” desqualificou a palavra de fé das pessoas simples? Sabe o que a Bíblia diz acerca deste assunto? “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus” (I Co 1.27-29). 2) NAAMÃ FOI BUSCAR AJUDA. “Foi, pois...”. Quando estamos enfrentando um problema sério na vida, especialmente doenças graves, incuráveis, ficamos como que anestesiados, tão grande é a desgraça que se abateu sobre nós e nossa família. “Não tem jeito! Não tem cura! Não tem saída!” Parece que o diagnóstico dos especialistas fica ecoando em nossa mente e nos deixa de mãos e alma amarradas. Por mais certos que eles estejam, porém, sua perspectiva é puramente humana. A Bíblia nos diz, por outro lado, que para Deus não existe a palavra IMPOSSÍVEL. Naamã não se deixou abater com o diagnóstico dos médicos. Ele acreditou e tomou uma decisão, uma atitude de fé: Foi, pois... buscar ajuda em Deus. Muitas vezes até acreditamos no testemunho de fé das pessoas mais simples, mas ficamos paralisados diante da desgraça e não tomamos a decisão de nos levantarmos para buscar a face de Deus. Sabe o que a Bíblia diz acerca deste assunto? “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6). “Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno” (H b 4.16). 3) NAAMÃ SE HUMILHOU PERANTE DEUS. “... e levou consigo dez talentos de prata, e seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupa. Também levou... a carta... Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu. Então este lhe mandou um mensageiro, a dizer-lhe: Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne tornará a ti, e ficarás purificado. Naamã, porém, indignado, retirou-se, dizendo: Eis que pensava eu: Certamente ele sairá a ter comigo, por-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, passará a sua mão sobre o lugar, e curará o leproso. Não são, porventura, Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não poderia eu lavar-me neles, e ficar purificado? Assim se voltou e se retirou com indignação. Os seus servos, porém, chegaram-se a ele e lhe falaram, dizendo: Meu pai, se o profeta te houvesse indicado alguma coisa difícil, porventura não a terias cumprido? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te, e ficarás purificado. Desceu ele, pois, e mergulhou-se no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne dum menino, e ficou purificado”. Naamã trouxe seu ouro e sua prata: símbolos da sua riqueza pessoal. Naamã trouxe dez mudas de roupas finíssimas: símbolos do seu bom gosto. Naamã trouxe uma carta de recomendação do rei da Síria: símbolo do seu prestígio. Porém, Naamã trouxe também a altivez, o orgulho dentro do seu coração. O texto bíblico declara que Naamã esperava que o profeta de Deus viesse recebê-lo à porta – quem sabe – com um tapete vermelho, impressionado com sua riqueza, bom gosto e prestígio e faria um ritual elaborado diante dele, pelo qual estaria disposto a pagar muito bem (se resolvesse o seu problema, é claro). Mas, Deus é sábio e resolveu quebrar o orgulho de Naamã por meio do profeta, que, além de nem sair pra fora para ver “o importante general sírio”, enviou um moleque de recado para lhe ordenar que se banhasse sete vezes no barrento Rio Jordão. Naamã se revoltou. Revelou o orgulho que havia em seu coração e negou-se a cumprir a ordem do profeta. Não fossem seus soldados a convencê-lo a obedecer, Naamã teria voltado para a Síria exatamente do mesmo jeito que de lá viera. Mas seus soldados o amavam (até chamavam-no de “pai”) e insistiram com ele, e ele cedeu. Mesmo contrafeito, tomou o banho da humilhação sete vezes (o número sete é o número-símbolo daquilo que é perfeito ou completo – isto significa que Naamã foi completamente humilhado diante dos seus soldados). Quando Deus viu que Naamã se humilhou, restaurou a sua saúde! Quantas vezes nos aproximamos de Deus tentando impressioná-lo com nossa “riqueza pessoal”, com nossas palavras bem elaboradas e com nosso prestígio? Mas Deus não se impressiona com nada destas coisas que nós consideramos importantes, antes, decide humilhar-nos, para que entendamos que qualquer ação Dele em nossa vida é graça, e não mérito humano. Quantas pessoas já voltaram para casa sem a benção divina porque não quiseram se humilhar diante de Deus? Talvez tenha se negado a ir à frente para receber a oração ou para admitir publicamente a sua miséria e infelicidade; ou, então, revoltaram-se contra alguma orientação de um homem de Deus. Sabe o que a Bíblia diz acerca deste assunto? “Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado” ( Mt 23.12). “Deus resiste aos soberbos; porém, dá graça aos humildes” ( Tg 4.6). 4) NAAMÃ CONVERTEU-SE NUM VERDADEIRO ADORADOR. “Então voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; chegando, pôs-se diante dele, e disse: Eis que agora sei que em toda a terra não há Deus senão em Israel; agora, pois, peço-te que do teu servo recebas um presente. Ele, porém, respondeu: Vive o Senhor, em cuja presença estou, que não o receberei. Naamã instou com ele para que o tomasse; mas ele recusou. Ao que disse Naamã: Seja assim; contudo dê-se a este teu servo terra que baste para carregar duas mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao Senhor”. Deus impôs a humilhação a Naamã com um propósito: revelar-se a ele. A cura divina restaurou não apenas o físico de Naamã, mas também sua alma. Seu corpo foi curado, sim, mas sua visão acerca das coisas espirituais foi totalmente aberta; agora ele sabe que só há um Deus verdadeiro em todo o mundo, o Deus de Israel. A quantos falsos deuses será que Naamã já havia implorado cura? Somente o Deus verdadeiro supriu sua maior necessidade! Todo o ouro, prata e presentes que ele trouxe quer agora dar ao profeta, não para comprá-lo ou impressioná-lo, mas como uma legítima expressão de gratidão por aquilo que Deus fez em sua vida através daquele homem. (O profeta de Deus não aceita, pois os verdadeiros homens de Deus não se prevalecem destes momentos para arrancar dinheiro ou presentes das pessoas). Naamã pede, então, para carregar duas mulas com terra. Sim, terra! Quatro sacos de terra. Porque? Para colocar num cantinho de sua casa e ali, sobre aquela pequena porção da terra de Israel, adorar ao Deus verdadeiro. É meio esquisito, é claro, mas foi sua forma simples de expressar que a partir daquele momento ele seria um verdadeiro adorador do Deus de Israel e que nunca mais iria adorar ou oferecer sacrifícios a outros deuses. Quando Deus abençoa alguém, Sua benção sempre quer ir além daquilo que a pessoa pediu. Junto com a graça solicitada, Deus quer salvar a alma daquela pessoa, por meio da fé em seu único filho, Jesus Cristo. Infelizmente, muitos que um dia foram curados e abençoados por Deus irão para o inferno, pois rejeitaram um compromisso mais sério com Ele. Querem tão-somente se livrar do sofrimento e voltar o quanto antes ao seu velho estilo de vida. Querem a benção, mas rejeitam o Abençoador. Foi assim com os 10 leprosos que Jesus curou de uma só vez: somente um voltou para agradecer. Sabe o que a Bíblia diz acerca deste assunto? “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” – João 3.16. “... eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” ( Mt 1.20-21). “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adoração o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem” ( Jo 4.2.) 5) NAAMÃ REAVALIOU SEUS CONCEITOS. “Nisto perdoe o Senhor ao teu servo: Quando meu amo entrar na casa de Rimom para ali adorar, e ele se apoiar na minha mão, e eu também me tenha de encurvar na casa de Rimom; quando assim me encurvar na casa de Rimom, nisto perdoe o Senhor ao teu servo. Eliseu lhe disse: Vai em paz”. Tão logo Naamã declarou que nunca mais iria adorar ou oferecer sacrifícios a outros deuses, senão ao Deus verdadeiro, se lembrou que o seu senhor, o rei da Síria, quando entrava no templo do deus Rimom (um deus sírio), gostava de se apoiar na sua mão e ele, Naamã, por respeito ao seu senhor e no cumprimento de seus deveres, também tinha que se encurvar diante da estátua daquele falso deus. Agora ele sabe que isto é errado e pede perdão a Deus. Foi seu primeiro conflito espiritual; sua primeira reavaliação de seus atos e estilo de vida. Esta é a marca mais legítima daqueles que de fato tiveram uma experiência real e transformadora com Deus: uma total e completa reavaliação de todas as suas atitudes, de toda a sua filosofia de vida e de todas as suas crenças e posturas. Tais pessoas querem agora viver de maneira tal que agrade ao Deus verdadeiro. E quanto a nós? Nossas “experiências” com Deus ou com seu poder têm nos levado a uma tão grande reflexão? Ou, levianamente, continuamos a viver nossas vidinhas do mesmo jeito que antes? Sabe o que a Bíblia diz acerca deste assunto? “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” ( 2 Co 17.17). “Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíes nelas; mas agora despojai-vos também de tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca; não mintais uns aos outros, pois já vos despistes do homem velho com seus feitos e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.5-10). Naamã voltou para casa, curado, e também transformado. Com foi que isto aconteceu? Como um homem quase feliz encontrou a felicidade? a) Ele deu ouvidos ao testemunho de uma pessoa simples; b) Ele foi buscar ajuda em Deus; c) Ele se humilhou diante de Deus; d) Ele se converteu num verdadeiro adorador; e) Ele reavaliou os seus conceitos. Meu amado irmão se você está servindo ao Senhor, mas detém o orgulho no teu coração, desfaça urgentemente desta praga que tanto tem arruinado as pessoas pelo mundo afora e finalmente conduzido diversos indivíduos precocemente ao inferno se associando ao local onde reside satanás. Ao invés disso, faça como Naamã reconsidere os seus conceitos, ouça o conselho de pessoas tementes a Deus e lute contra si mesmo e o vença pela fé e a re núncia pessoal, para poder entrar nos céus pelas portas em nome de Jesus! Amém!

O brilho do justo até o dia perfeito

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ devocionaisdoprebjaniosdeoliveira.blogspot.com
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito". (Pv 4.18). A carreira de qualquer cristão não começa pela manhã, mas à meia-noite. Todo ser humano na face da terra nasce em delitos e pecados, separado da vida de Deus pela ignorância que há nele. Nasce duro de coração (Ef 4.18). Nascemos em pecados, e destituídos da glória de Deus (Rm 3.23): "Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" Sl 51.5. Nascemos em trevas, no ápice da escuridão: "Por isso o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão" Is 59.9. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. (Pv 4:18). O crescimento é parte de uma vida sábia, mas envolve mudança. E não existe mudança sem dor. Talvez, por isso, muitas pessoas resistam a crescer. Preferem viver dentro do “estabelecido”, e sem perceber caem no terreno do acomodamento e da mediocridade. Não é próprio de uma pessoa sábia achar que sabe tudo, que não tem mais o que aprender ou que seu ponto de vista sobre um determinado assunto é o único. “A vereda dos justos”, diz Salomão, “é como a luz.” Nesse verso, o justo é o sábio. Viver com sabedoria é viver com transparência. O sábio nunca vive escondido na penumbra dos seus temores, tentando desesperadamente afirmar sua autoridade sob o manto do “radicalismo”, do “conservadorismo”, da “firmeza”, ou como você queira chamar o temor de mudar de ponto de vista. A verdade do justo é um permanente avançar “como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. É interessante a expressão “mais e mais”. Aqui, Salomão fala de um processo. Nenhum crescimento acontece de um dia para o outro. Nenhuma mudança é radical. A decisão de mudar pode ser imediata, mas o processo leva tempo. É constante, mas leva tempo. É sempre “mais e mais”. A maioria dos problemas que enfrentamos nas diferentes áreas da vida é a falta de sabedoria que nos impede de crescer, evoluir e entender que, se o mundo está em constante movimento, nenhum ser humano pode permanecer no mesmo lugar para sempre. As mudanças do crescimento do homem sábio não envolvem princípios. Princípios são eternos. Não matar, não roubar e não mentir são princípios de vida estabelecidos por Deus para a proteção da vida. Mudar esses princípios é cair no caos da existência, nas trevas de valores limitados à esfera humana. I. O QUE A LUZ ILUMINA? "Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, à luz do teu rosto os nossos pecados ocultos." (Sl 90:8) "Das trevas descobre coisas profundas, e traz para a luz a sombra da morte." (Jó 12:22) "Ele tapa os veios d‘água para que não gotejem; e tira para a luz o que estava escondido." (Jó 28:11) "Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz." (Daniel 2:22) "Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará ã luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor." (1 Co 4:5) II. VOCÊ ANDA TROPEÇANDO NAS TREVAS? Imagine-se em uma sala escura. Na sala há esculturas grotescas, objetos pontiagudos pendurados no teto, montanhas de sujeira no chão e móveis velhos nos quais você pode tropeçar. No escuro é impossível imaginar que há algo de errado com esta sala. Contudo, a luz revelaria que na verdade esta sala é horrível; e então não poderíamos fingir! A dor que sentiríamos não seria melhor para os nossos "olhos" quando a luz fosse acesa, do que a dor que sentiríamos se tropeçássemos? Se a luz estivesse acesa tudo seria exposto; poderíamos andar pela sala sem acidentes; a sala poderia ser limpa; e poderíamos até encontrar coisas bonitas e de valor lá, que poderíamos apreciar e usar. Se a luz é acesa, nós a apreciamos ou corremos para "apagá-lá"? Nós a aceitamos, mesmo que nos faça sofrer? "Pelo que a justiça está longe de nós, e a retidão não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão. Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como no crepúsculo, e entre os vivos somos como mortos." (Is 59:9-10) "Eles andam nas trevas às apalpadelas, sem luz, e ele os faz cambalear como um ébrio." (Jó 12:46) "Eu [Jesus] vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas." (Jo 12:46) "Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz." (Jo 11:9-10) "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas." (Hb 4:12-13) "Disse-lhes então Jesus: Ainda por um pouco de tempo a luz está entre vós. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai." (Jo 12:35) "Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado." (Sl 32:5) "Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos." (1 Jo 2:9-11) O homem que ama seu irmão e vive na luz, não tem razão alguma para tropeçar. Mas o homem que odeia seu irmão tem seu acesso à luz bloqueado e procura as apalpadelas seu caminho no escuro sem saber para onde ir, pois a escuridão o tornou cego. III. A PRIMEIRA OBRA DO ESPÍRITO SANTO "Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras." (Jo 16:7-13) "Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultícia, e as minhas culpas não são ocultas." (Sl 69:5) Quando um alcóolatra admite que tem problemas com bebidas, metade do problema é resolvido. O resto é alcançado através de grupos de ajuda, como Alcoólatras Anônimos. O alcóolatra tem que encarar seus companheiros e encarar seu comportamento de frente. Para todos nós a única cura é nos movermos e nos mantermos na luz. Na luz experimentamos perdão, amor, cura e comunhão. Rejeitar a luz é o mesmo que rejeitar a Deus. "E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que DEUS É LUZ, e nele não há trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade; mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós." (1 Jo 1:5-10) Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação." (Tg 5:16) A tentação é a de rejeitar a dor na consciência, a dor que sentimos quando encaramos nossos pecados e imperfeições. Parece melhor agüentar dor do pecado e evitar a luz - a luz da bondade que nos mostra como somos, a luz do escrutínio que nos expõe, a luz da verdade que penetra o nosso engano. Portanto, confessamos nossos pecados em secreto a Deus, e pedimos o Seu perdão. E ele nos perdoará; mas provavelmente nós continuaremos a pecar e nos encontraremos envolvidos com o círculo vicioso do pecado. Precisamos mais do que perdão, precisamos de cura. A palavra de Deus é mais clara do que queremos encarar: "Confessai, pois os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados... para que sejais sarados."(Tg 5:16) IV. CONFISSÃO É BOM PARA A ALMA? Se Deus é luz, é melhor que nos acostumemos a Ele. Mas quando nos Dirigirmos para a luz, nossas obras serão expostas. Nós temos que levar o custo em consideração. Ele já sabe, mas agora outros também saberão. Na luz de Deus, o orgulho se derrete como cera, e o impulso da carne é querer correr para se cobrir. Mas, se resistirmos a tentação de "diminuirmos a luz", ai sim Deus iluminará as fraquezas nas quais "tropeçamos". Isto faz parte da "verdade" que "nos libertará". "Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concedeu minha mãe. Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha alma." (Sl 51:5-6) "Pois tu não te comprazes em sacrifícios; se eu te oferecesse holocaustos, tu não te deleitarias. O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." (Sl 51:16-17) "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia."(Pv 28:13) ENDO NA LUZ "Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Traziam-lhe também as crianças, para que as tocasse; mas os discípulos, vendo isso, os repreendiam." (Lc 18:13-15) "E muitos dos que haviam crido vinham, confessando e revelando os seus feitos." (At 19:18) "Não aceites acusação contra um ancião, senão com duas ou três testemunhas. Aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor." (1 Tm 5:20) "A noite é passada, e o dia é chegado; dispamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz." (Rm 13:12) S PERTENCEMOS AO DIA "Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite; mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação." (1 Ts 5:5-8) "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho." (Sl 119:105) "Pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse: Das trevas brilhará a luz, é quem brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo." (2 Co 4:2-6) JA LUZ "Pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), provando o que é agradável ao Senhor; e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso. Mas todas estas coisas, sendo condenadas, se manifestam pela luz, pois tudo o que se manifesta é luz. Pelo que diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará." (Ef 5:8-14) "Porque tu, Senhor, és a minha candeia; e o Senhor alumiará as minhas trevas." (2 Sm 22:29) "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?"(Sl 27:1) "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa." (Mt 5:14-15) "Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. O caminho dos ímpios é como a escuridão: não sabem eles em que tropeçam." (Pv 4:18-19) "Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida." (Jo 8:12) "A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela." (Jo 1:5) "Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente." (Dn12:3) Hoje é um novo dia na jornada desta vida. Em que área precisamos crescer? O que precisa mudar? Pense em quantas dores podemos evitar, se mudarmos algumas de nossas atitudes. Nunca é tarde para reconhecer que existe um melhor caminho do que aquele que estamos seguindo, porque “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. No AMOR do nosso Deus e no poder do seu Espírito Santo, desejamos a todos um fim de semana muito abençoado. Na hora mais escura de nossa vida, há da parte de Deus uma candeia que alumia em lugar escuro. É neste tempo, no tempo das trevas, que Deus nos envia a Sua Palavra: "E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações"( 2Pedro 1.19). Sua Palavra é lâmpada para os nossos pés, e luz para o nosso caminho (Salmos 119.105), mas somente esta lâmpada não é suficiente. É necessário que o dia amanheça, e que a estrela da manhã surja em nossos corações. A Sua Palavra é luz, mas ela tem como propósito nos fazer ver a verdadeira luz que alumia todo homem: "Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz"(SL 36.9). A Palavra de Deus é muito importante e necessária nesse tempo de trevas, mas o propósito de Deus é que o Sol da Justiça se manifeste em nós, lá do alto; a fim de dirigir nossos pés no caminho da paz: "Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou; para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz"( Lc 1.78-79). As Escrituras testificam de Jesus, mas é necessário irmos a Ele para termos vida (João 5.39-40). Jesus é a estrela da manhã, o sol da justiça, a luz da vida. Quando este sol brilha em nossos corações, começa a vida cristã:"Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo" (2 Co 4.6. "O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz"(Is 9.2). Este é o nosso primeiro dia na caminhada cristã. Quando Cristo passa a ser a nossa vida, inicia-se a aurora cristã. A partir desse dia somos chamados de filhos do dia: "Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas" (I Ts 5.5). Uma vez que a luz da aurora brilhou em nossos corações, agora vamos brilhando mais e mais, até sermos dia perfeito, até chegarmos ao meio-dia. Esta é a vereda natural do justo: "Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo"( Ef 4.13). O dia amanheceu para muitos, mas a grande maioria dos homens e mulheres ainda estão em trevas. É necessário que não nos esqueçamos de falar a eles a Palavra de Deus, porque ela é uma candeia para os que estão em trevas. É necessário sermos luz no mundo, resplandecermos ao mundo a nossa luz, e não somente dentro de quatro paredes, no círculo fechado do convívio com nossos irmãos em Cristo: "Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti"( Is 60.1). "Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!" Is 52.7. Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!